18/06/2018 17:00
Delegado não descarta que morte de testemunha possa ser 'queima de arquivo'
Vítima foi assassinada após prestar depomento na delegacia
O delegado Mikaill Alessandro Gouveia Faria que investiga o caso dos atentados que estão acontecendo na cidade de Paranhos, município distante aproximadamente 460 quilômetros de Campo Grande, conversou nesta manhã segunda-feira (18), com a equipe de reportagem do TopMídiaNews. Ele adiantou que todas as alternativas estão sendo investigadas, inclusive, a 'queima de arquivo'.
A vítima, identificada como Jomar lemes de 47 anos foi assassinada com vários tiros de pistola 9mm na noite de ontem (17), ao sair da delegacia onde havia prestado depoimento sobre o atentado contra o prefeito da cidade, Dirceu Bettoni que foi baleado na última quinta-feira (14), quando ele chegava em sua residência.
"Ele prestou o depoimento normalmente e negou qualquer tipo de envolvimento no crime. Ouvi mais de 30 pessoas, não sabemos se ele tinha participação. A vítima não tinha passagem pela polícia e morreu cerca de três quadras distante da delegacia. Vamos trabalhar com todas as hipóteses, desde queima de arquivo, ou algum problema pessoal da própria pessoa assassinada", disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, o suposto autor de cometer o atentado contra o prefeito foi identificado como Gabriel Queiroz, de 26 anos, que está preso desde a noite do sábado (16), quando se dirigia para Campo Grande em companhia da esposa, Djuly Priscilla Couto, de 28 anos, também suspeita de envolvimento no atentado contra Bettoni.
"O Gabriel confessou o crime, mas o nome da vítima não foi citado durante seu depoimento. Não podemos passar maiores informações sobre as investigações pois agora pessoas estão correndo riscos de perderem suas vidas", destacou.