15/06/2018 17:00
Clima é de insegurança na avenida onde PM foi fuzilado em plena luz do dia
Comerciantes ficaram abismados com audácia dos atiradores
As marcas do assassinato brutal do sargento aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Ilson Martins de Figueiredo, ainda estão visíveis na avenida Guaicurus, onde o crime ocorreu na manhã da última segunda-feira (11).
Alguns dias após o chefe de segurança da Assembleia Legislativa ser executado com, pelo menos, 35 tiros de fuzil AK-47 e carabina 556, ainda é possível ver pedaços do carro e vidros no chão e o muro destruído onde o veículo colidiu.
Para moradores e comerciantes da região, a sensação de insegurança ficou ainda maior devido à audácia dos pistoleiros, que não respeitaram o horário de fluxo (durante a manhã) na avenida.
Rosana Neris de Lima, funcionária de uma loja de material de construção localizada a poucos metros de onde o veículo perdeu o controle, lamenta pelo ocorrido. A trabalhadora disse que o fuzilamento ter sido em plena luz do dia, na Guaicurus, foi uma “fatalidade” e que “graças a Deus” o comércio não estava aberto.
Carlos Roberto sente mais medo por montar sua barraca de milho na calçada da avenida. O trabalhador afirmou que a situação “está feia” e o clima piorou muito depois do assassinato do sargento aposentado.
“A gente precisa de mais segurança, o clima aqui piorou. É uma avenida de grande trânsito e perigosa. Eu estou com medo, mas a gente precisa trabalhar, fazer o que? Eu fico aqui das 8h até as 18h.”