Revoltados com o preço dos combustíveis, os caminhoneiros continuam protestando às margens da BR 163, próximo ao posto Locatelli em Campo Grande. Os profissionais estão impedindo o tráfego de veículos na região e destacam que as manifestações seguem até que uma solução seja apontada pelo governo federal.

De acordo com o vice-presidente da associação dos caçambeiros, Francisco Pita, o valor encontrado nas bombas compromete o salário dos trabalhadores em até 60%. “Esse protesto é por conta da alta dos combustíveis, com o aumento está muito difícil trabalhar, hoje os custos altos comprometem mais de 40% da renda. Antigamente chegava a 40%, hoje ultrapassa e chega até a 60%”.

Além disso, Pita ressalta que os caminhoneiros ainda tem que arcar com despesas pessoais e de desgaste dos veículos. “Fica inviável trabalhar, final do mês não sobra nada”.

Os caminhoneiros estão bloqueando a entrada de um areeiro na BR 163 e destacam que a paralisação será total. Os trabalhadores confirmam que não tem hora para deixar o local e o caso agora depende de uma atitude do presidente Michel Temer (MDB). Muitos motoristas também estão concentrados no posto Caravágio.

Capital

Um protesto foi realizado no centro da Capital na manhã desta quinta-feira (24), com uma passeata com 50 veículos.