O policial civil Paulo Manoel Eugenio Elesbão Silva, 36 anos, foi afastado de suas funções pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Ele foi flagrado com material pornográfico infantil na operação denominada 'Luz da Infância II', deflagrada no dia 17 deste mês.

Conforme publicado no Diário Oficial nesta terça-feira (22), Paulo, que trabalhava na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, foi afastado compulsoriamente de suas funções por tempo que perdurar a prisão cautelar imposta pela Justiça.

Ainda segundo o documento, deve retirado do policial a arma, a carteira funcional e demais pertences do patrimônio público. Elesbão também terá a suspensão de suas senhas e login de acesso aos bancos de dados da instituição policial, cancelamento de férias e avaliação para fins de promoção.

Prisão

Paulo teve prisão preventiva decretada durante audiência de custódia realizada na manhã do dia 18 de maio, na Capital. A prisão foi decretada pelo Juiz David de Oliveira Filho.

Ele foi um dos 20 presos durante a operação deflagrada em vários estados do Brasil. Segundo as informações policiais, Paulo Elesbão foi enquadrado por dois artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Art. 241 de fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente; e apresentar, produzir ou divulgar, por qualquer meio de comunicação, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente.

Na Capital, cinco suspeitos foram identificados pelos policiais, mas um não foi localizado. Em todos os casos foram encontrados materiais pornográficos envolvendo crianças e adolescentes.

Luz da Infância

A operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados deste tipo de delito agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas, como a de qualquer criminoso.

A operação Luz da Infância 2 conta com o cumprimento de 578 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em 24 estados.