Campo Grande

26/04/2018 08:28

Guanandi está entre os bairros mais afetados pelos buracos em vias públicas

A maioria dos pedidos foram encaminhados na última terça-feira (24) e contemplam a região do Anhanduizinho

26/04/2018 às 08:28 | Atualizado Da redação
Reprodução / Divulgação Assessoria

Moradores do Guanandi, região do Anhanduizinho, em Campo Grande, são um dos mais afetados pelos buracos abertos nas vias públicas. Pelo menos 25 pedidos emergenciais foram encaminhados na última terça-feira (24) ao Executivo, por meio de indicações do vereador William Maksoud (PMN), solicitando reparos, em sua maioria para o bairro em específico.

Segundo estimativa da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Campo Grande tem  uma malha viária pavimentada de 2.800 quilômetros, dos quais, aproximadamente 1.500 quilômetros  precisam ser recapeados. “São malhas que já têm 30 anos, sendo que o tempo médio de vida útil do asfalto varia entre 10 a 15 anos”, lembra o parlamentar.

Depois de passar por atrasos em virtude de 12 pedidos de recursos e impugnações, a licitação do tapa-buraco - iniciada dia 29 de maio do ano passado - atraiu 22 empresas, com  84 propostas para os sete lotes em que o certame foi dividido. A disputa barateou 22,38% o valor dos contratos, válidos por um ano, gerando uma economia de  R$ 9.812.1124,61,  diferença entre o custo inicial, orçado  em R$ 43.826.435,98, e o valor total das propostas vencedoras, R$ 34.014.311,37, por contratos de um ano.

Na Região Urbana do Anhanduizinho,  a concorrência garantiu um deságio de 20,59%.  A MR & Locação venceu a disputa, orçando o serviço de um ano por R$ 6.575.564,27 , redução de R$ 1.705.404,99 sobre o valor inicial fixado em R$ 8.280.969.,26.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), os novos contratos trazem  clausulas que garantem maior transparência  e controle  que vão ajudar na fiscalização da qualidade do serviço.


Vereador William Maksoud. Foto: Reprodução / Izaias. 

Um dos dispositivos prevê, por exemplo,  segundo o prefeito Marquinhos Trad , que antes de ser feito o remendo no pavimento, a empresa faça um inventário completo do trecho onde intervirá: os buracos serão fotografados, sendo cada um deles medido para que se tenha a quantidade exata de massa asfáltica a ser utilizada.

O mesmo registro fotográfico será feito quando o tapa-buraco estiver pronto. Com base neste levantamento, os engenheiros da secretaria vão indicar, por exemplo, os trechos do tapa-buraco onde será preciso fazer o microrrevestimento asfáltico, que garante maior durabilidade ao remendo, porque impermeabiliza o pavimento, fecha fendas por onde água a infiltra  e daí surgem novos buracos.

“É um processo mais complexo, porém mais transparente, o que nos assegura que o serviço está de fato sendo realizado, enquanto o recapeamento não vem”, conclui o vereador.