18/04/2018 07:00
Menino de três anos é internado na Santa Casa após cair em creche da Capital
Criança chegou a ficar na área vermelha da UPA Moreninha
Pais de um menino de três anos buscam respostas para um acidente que machucou o rosto do filho, na manhã desta terça-feira (17), no Ceinf Maria Oliveira Lima, na Moreninha II, em Campo Grande. O pai não conseguiu falar com a diretora e duvida da versão dada por uma professora de que o pequeno tropeçou e bateu a cabeça na quina de uma mesa.
O vigilante José Santana Praeiro Júnior, 33 anos, relata que deixou o filho normalmente na unidade escolar por volta das 7 horas de ontem. Às 10 horas, uma das professoras ligou para a esposa avisando que o menino havia caído, mas estava tudo bem, só precisava ser levado ao médico.
''Chegamos lá e ele estava sentado no colo da professora, cheio de sangue, e ela forçando ele a comer'', relatou Júnior. Imediatamente ele correu para a UPA das Moreninhas, onde o garoto levou dois pontos no supercílio e chegou a ficar na área vermelha.
Garoto chegou a ficar na área vermelha de UPA, diz o pai. (Foto: Repórter Top)
Próximo de ter alta, ainda nesta segunda-feira, o menino apresentou sangramento no nariz e coágulo de sangue no olho. Já na manhã desta terça, o garoto foi encaminhado para a Santa Casa. A vítima tem uma ressonância magnética agendada para hoje.
Dúvida
O pai conta que por volta de 11 horas, ainda desta segunda, voltou ao Ceinf para buscar a mochila do filho. A diretora e as coordenadoras estavam em horário de almoço. Uma professora teria informado que a causa da queda seria um tropeço na rachadura do piso e depois a batida na quina da mesa.
No entanto, o homem teria ouvido de algumas pessoas que a mesa em questão fica longe do defeito no piso, por isso poe em dúvida a versão. Ele e a mãe acreditam que o filho foi empurrado por um colega ou que algum adulto tenha esbarrado nele.
Resposta
Após contato com a direção do ceinf, a Secretaria Municipal de Educação informou que o menino tropeçou no próprio chinelo e bateu o supercílio na quina de um banco.
Conforme a Semed, imediatamente os pais da criança foram informados e feito um registro no livro de ocorrências, assinado pelo pai.
Ainda de acordo com a secretaria, a professora do aluno foi visitá-lo na UPA e se colocou a disposição da família para qualquer tipo de auxílio. A diretora da unidade ressaltou que todas as providências foram tomadas, que os pais do aluno são muito participativos na unidade e que compreenderam que o ocorrido foi um incidente.