07/04/2018 18:10
Motoristas pedem expansão de onda verde nos semáforos de Campo Grande
Contrato com consórcio que vai assumir a sinalilzação é de 31 milhões de reais
Motoristas e motociclistas que enfrentam o trânsito de Campo Grande destacam que a 'onda verde' (sequência de sinais verdes nos semáforos na mesma via) deveria ser expandida.
O motoentregador Fabio Rolon roda para cima e para baixo e diz que a onda verde traz benefícios, principalmente nos horários de pico.
A pedagoga Caroline Ferraz, 26 anos, consegue 'pegar' a onda verde na avenida Calógeras e Afonso Pena, mas quer o sistema alcance mais vias.
Outra motorista, que não quis se identificar, observa sequência de sinais verdes na rua Padre João Crippa e ressalta que 'precisa de mais'.
Motorista ri e diz que não há onda verde em Campo Grande. (Foto: Wesley Ortiz)
De cinco motoristas entrevistados, apenas um, Elias Rezende, não enxerga o sistema em Campo Grande.
''Não existe, com certeza não existe'', exclama o condutor. Ele diz que as vias que mais precisam de onda verde são a 14 de Julho, a rua 13 de Maio, que são lugares de grande fluxo.
O motorista diz que parar em todo cruzamento que tem semáforo irrita o ser humano. Ele destaca que muitos semáforos vermelhos promovem gasto de combustível.
Sinal vermelho em cada cruzamento irrita motoristas. (Foto: Wesley Ortiz)
Equipamentos sucateados
Conforme reportagem do TopMidiaNews, a fragilidade do sistema semafórico de Campo Grande incomoda motoristas e pedestres. Basta uma chuva mais forte para a sinalização de parte dos 470 equipamentos sair do ar e prejudicar o fluxo das vias. Há casos em que ruas ficam até dez dias sem o 'farol'.
Luz no fim do túnel
Conforme divulgado pela Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio CAM venceu a proposta por menor preço para o serviço especializado de semaforização, horizontal e vertical, e apoio à gestão operacional do sistema viário municipal.
A licitação foi lançada em setembro, suspenso e reaberto em novembro de 2017. Nele, o menor valor apresentado foi de R$ 31.781.691,72, segundo o Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura e da Agetran, mas não recebeu retorno até o fechamento da matéria.