Sucursal Pantanal

03/04/2018 15:28

Após pane de quatro horas, Oi é multada por má prestação de serviço em Corumbá

A penalidade, que ainda cabe recurso, foi aplicada em razão da recorrentes falhas

03/04/2018 às 15:28 | Atualizado Bruna Vasconcelos com informações da PMC
Procon multou empresa em R$ 111 mil - Clóvis Neto

A maioria dos usuários de internet banda larga, de Corumbá e Ladário, ficou sem acesso à rede durante a tarde da última segunda-feira (2), após uma  “pane” da empresa Oi. Os serviços de telefonia móvel e tv a cabo também foram afetados e só voltaram a funcionar depois das 17h. A informação extraoficial, não confirmada pela Oi, é que o transtorno teria sido causado por um rompimento de cabo de fibra óptica.

Em janeiro deste ano, a Agência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Corumbá (Procon) notificou a Oi S.A. foi notificada sobre o processo administrativo, promovido pelo Procon, e orientada a apresentar quais medidas estavam sendo adotadas para sanar os problemas e se havia um plano de melhorias ou investimentos dos serviços oferecidos na cidade.

Na ocasião, a empresa limitou-se a responder que vem adotando as providências para continuidade e melhoria dos serviços prestados, e que não é obrigada a atender toda e qualquer solicitação de instalação do serviço de internet banda larga.

Diante da resposta, o Procon de Corumbá decidiu multar a Oi  em R$ 60 mil unidades do Valor de Referência do Município. Em valores fixados para o exercício de 2018, a multa atinge o montante de R$ 111 mil.

“Entre as principais reclamações estão a queda e a oscilações frequentes de sinal de internet banda larga, em virtude da completa paralisação dos serviços da telefonia. A situação se agrava em períodos de chuva, pois há casos de inexistência do serviço durante períodos do dia e às vezes, com menor frequência por mais de 24 horas”, detalhou o diretor-executivo do Procon, Alexandre do Carmo Taques Vasconcelos.
 
“Além do mais, as tarifas cobradas do consumidor, sem quaisquer melhorias na prestação do serviço, geram insatisfação e revolta, pois a empresa não tem investido na cidade na mesma proporção de seus lucros”, completou Alexandre.