29/03/2018 10:57
Mostra apresenta filmes gravados na Capital para mais de 300 estudantes
O projeto 'Campo Grande na Tela' exibe curtas-metragens nas escolas e arrancou aplausos dos estudantes
Como a maioria da população não tem conhecimento sobre os filmes que foram gravados na Capital, a Marruá Arte e Cultura promoveu mostras e debates sobre o cinema local em 10 instituições de ensino através do projeto “Campo Grande na Tela”, que conta com recursos do FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais), através da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Campo Grande.
Conforme a organização do evento, na maioria das vezes os filmes revelam cenas distantes da realidade dos alunos, concedendo um momento de prazer e aprendizado, mostrando desde os povos indígenas e quilombolas que vivem na Capital, por meio do olhar peculiar e certeiro do fotógrafo Roberto Higa, à acontecimentos singulares de uma caçada ao tesouro, passando por obras de ficção, animação e documentários.
Nos dois dias foram exibidos doze curtas-metragens, cinco na segunda-feira de manhã e sete na terça-feira durante a tarde. Cerca de 320 alunos assistiram filmes com pipoca. Ao término de cada curta, aplausos calorosos eram recebidos dos alunos e, no fim, cada um elegeu seu preferido.
“Gostei mais de Preto e Branco porque eu amo futebol, e esse filme fala de um time daqui”, frisou keinny. “Adoro suspense, meu favorito foi Espera”, afirmou Gabriel de Oliveira, estudante do 7.º ano matutino.
Lugares bastante conhecidos são retratados pelas películas e muitos estudantes reconheceram a cidade nas produções. “Vi o Horto Florestal, Orla Morena, Afonso Pena nos filmes. Sempre vou até estes locais e nunca imaginei que eles foram palco de filmes locais. Sei que isso valoriza nossa cidade, ainda mais agora que muitos adolescentes irão assisti-los”, diz a estudante Mary Beatriz, de 15 anos que cursa o 9.º do Ensino Fundamental.
Algumas histórias apresentadas surpreenderam os estudantes. “Não sabia que existiam tantos índios aqui na cidade. O documentário sobre eles foi o que mais me chamou atenção”, disse a estudante Isadora Ferreira, de 13 anos, do 9.º ano, referindo-se à produção de Sidney de Albuquerque “O Olhar Indígena Sobre Campo Grande”.
Nos dias 10 e 11 de abril , quem recebe as exibições é a Escola Municipal Hércules Maymone, que fica no bairro Nova Lima, região Segredo. Por lá a exibição é aberta ao público e acontece às 17h.