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há 6 anos

Por meio de parceria, Agepen estuda implantar ensino de música em presídio da Capital

A proposta é que o ensino aconteça em complementação às atividades musicais que já são desenvolvidas no presídio

23/03/2018 às 13:20 | Atualizado Agepen
Keila Oliveira/Agepen

 A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missões (IEADM) estão programando a realização de um projeto para a viabilização de aulas de instrumentos de sopro para reeducandos do Centro de Triagem “Anízio Lima”, na Capital. A proposta é que o ensino aconteça em complementação às atividades musicais que já são desenvolvidas no presídio com a banda “Ressocializandos”.

A iniciativa será coordenada pelo agente e diretor da unidade prisional, Alírio Francisco do Carmo, em conjunto com o servidor penitenciário, Eduardo Henrique Lyvio, e com os pastores da IEADM, Ivanaldo Ferreira dos Santos e Lázaro da Rosa Teles.

Os responsáveis pela proposta se reuniram esta semana com a diretora de Assistência Penitenciária da Agepen, Elaine Arima Xavier Castro, e com as chefes de Divisão da instituição, Alessandra Siqueira (Promoção Social) e Rita de Cássia Fonseca (Educação).

De acordo com o diretor do Centro de Triagem, o ensino da música tem por objetivo trabalhar a ressocialização junto aos custodiados. “Existem várias formas de realizar a reinserção sociocultural e econômica daquelas pessoas que, por alguma razão, não tiveram a oportunidade de oferecer algo de bom para a sociedade a qual estavam inseridas quando em liberdade, e que após o cumprimento da pena, estarão de volta ao convívio social, e a música, com certeza, é uma delas”, afirma.

Conforme a proposta apresentada à direção da Agepen, as aulas serão ministradas na unidade prisional pelo pastor maestro João Telles, nas tardes de sábado, com a participação, inicial, de 20 detentos por aula.

A intenção é que o projeto possa ser expandido para todas as unidades do Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, dando oportunidade para que reeducandos de outros estabelecimentos prisionais, com perfil adequado, possam participar.