Saúde

18/03/2018 11:00

Falta de profissionais em postos de saúde vai ser apurada pelo MPE

Na UBSF Aero Itália, o MPE também vai investigar a falta de equipamentos, aparelhos e insumos

18/03/2018 às 11:00 | Atualizado Diana Christie
Deivid Correia/Arquivo

O MPE (Ministério Público Estadual) abriu dois inquéritos civis para investigar a falta e/ou insuficiência no quadro de profissionais da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida e na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) Aero Itália.

Os processos serão conduzidos, respectivamente, pelas promotoras Filomena Aparecida Depólito Fluminhan e Daniela Cristina Guiotti, ambas da 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública de Campo Grande.

Na UBSF Aero Itália, o MPE também vai investigar a falta de equipamentos, aparelhos e insumos, conforme o diário oficial de segunda-feira (12).

Em nota, a prefeitura de Campo Grande informou que "os referidos inquéritos versam sobre problemas pontuais que estão sendo sanados, através da aquisição dos insumos e materiais em falta, bem como no do quadro de pessoal que, neste caso, não implica a UBSF Aero Itália, pois a composição está completa, o que assegura a manutenção dos atendimento".

Segundo o município, a UBSF dispõe de três equipes, compostas por três médicos, três enfermeiros, três dentistas, 16 agentes de saúde, seis técnicos de enfermagem, dois administrativos, dous assistentes sociais e um farmacêutico.

Quanto à UPA Vila Almeida, a prefeitura informa que o MPE questiona apenas o número insuficiente de pediatras e garante que "a atual gestão tem buscado alternativas para miniminizar tal situação através da convocação de novos profissionais e através da reorganização do atendimento".

Espera

Em dezembro, o TopMídiaNews denunciou espera de quatro horas por atendimento na unidade de saúde. 'Não existe médicos aqui', afirmou uma leitora que aguardava no local.

À época, a mulher contou que, quando questionava os atendentes na recepção, a informação era sempre a mesma, de que haveria troca de plantão e os atendimentos iriam ficar mais rápidos. No entanto, a justificativa não convenceu a paciente.

''Tem pessoas aqui esperando horas e horas. Pagamos imposto para sermos atendidos'', desabafou.