Campo Grande

27/02/2018 14:34

Regiões Noroeste e Sul têm maior risco de doenças causadas pelo Aedes aegypti na Capital

Levantamento de infestação do mosquito aponta que 27 das 67 regiões visitadas estão sob risco

27/02/2018 às 14:34 | Atualizado Amanda Amaral
Sesau

Em apresentação dos resultados do novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), referente 15 a 19 de janeiro, a Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) apontou que o número de áreas sob alto risco em Campo Grande é de mais de 40% das regiões visitadas.

Entre as 67 regiões visitadas, divididas conforme as unidades municipais de saúde, 27 estão com alerta vermelho, que indica maior risco do mosquito causador da dengue, chicungunya e febre amarela urbana. Em alerta amarelo, estão 30 regiões, sob risco médio. Apenas dez regiões ficaram com nível verde de infestação, considerado satisfatório.

Cenário

Entre as localidades com maior número de focos, estão a UBS Carlota, UBSF Noroeste e UBS Jockey Club, ou seja, regiões Sul e Noroeste da cidade. Esses locais foram apontados de maior risco pelo Índice de Breteau, que é um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nas habitações pela quantidade de total vistoriada.

Proporcionalmente, regiões da UBSF Cidade Morena, UBS Universitário e UBS Itamaracá são as com maior índice de infestação predial, com, respectivamente 11.7%, 10.9% e 9.6% dos imóveis com focos do mosquito.

Em 2018, já foram notificados 436 suspeitas de dengue, 26 de zikavirus e 18 de chikungunya em Campo Grande, até 20 de fevereiro. Em 2017, o total do ano foi de 3.190, 130 e 150, respectivamente.

O Comitê se reúne mensalmente com o objetivo de discutir com diversos setores da sociedade as estratégias de enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue, zika e chicunkunya. Da Sesau participam representantes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVE) e do CCEV. Estes dois órgãos são responsáveis por monitorar a incidência das doenças prevendo possíveis epidemias, orientar a população sobre a importância de eliminar os focos de criadouro do Aedes e realizar bloqueios com nebulização e ação de combate concentrada em áreas com casos confirmados das doenças.