Cidades

27/01/2018 18:10

Onda de assaltos e lixo acumulado tiram sossego de moradores do bairro Nova Capital

Uma jovem foi espancada ao ser assaltada enquanto ia para a faculdade

27/01/2018 às 18:10 | Atualizado Dany Nascimento
Dany Nascimento

A falta de segurança deixa moradores do bairro Nova Capital assustados, já que assaltos são registrados a luz do dia pelas ruas. Roubo de celulares, carteira e na maioria das vezes, as vítimas acabam sendo espancadas. De acordo com a Wanda Tavres de Lima, 61 anos, que possui comércio na região há três anos, as ruas estão cada vez mais perigosas e raramente viaturas da Polícia Militar fazem rondas no bairro.

“Nosso maior problema é a falta de segurança, as pessoas estão sendo assaltadas em plena luz do dia. Esses dias, uma menina estava indo para a faculdade 6 horas da manhã, quando foi surpreendida por um assaltante que estava de moto. Ele desceu, tomou  o celular dela, a bolsa e bateu muito na menina com um capacete. Ele estava bem nervoso e a menina nem resistiu ao assalto e mesmo assim, ele bateu muito nela”, conta a comerciante.

Wanda destaca que a vítima estava indo para a faculdade para fazer uma prova, mas acabou indo para o hospital. “Ela ficou dias com os braço enfaixado, ele machucou muito ela e ainda levou celular e a bolsa”.

João Santana Lopes, 44 anos, diz que pede aos familiares para evitar sair de casa caminhando. “Agora está mais perigoso do que já foi, eu sempre falo para meus filhos, evita andar na rua, com celular na mão, com bolsa porque eles roubam mesmo e ainda batem nas pessoas. Quando meus filhos precisam de algo, eu gosto de levar de carro, porque deixar eles irem até no mercado hoje em dia é perigoso”.

Além da falta de segurança, alguns moradores reclamam também da sujeira que toma conta das ruas do Nova Capital. “Tem lugares que os próprios moradores limpam ou fazem como fazemos aqui, que juntamos um grupo de vizinhos, fazemos uma vaquinha e pagamos alguém para passar veneno nos matos de alguns terrenos. Na frente da minha casa mesmo tem um e pagamos para passarem veneno, o mato está morto já”m diz Nice Araújo, 68 anos.

Ela explica que mora há mais de doze anos na região e consegue proteger um quintal, enquanto dezenas de outros locais acumulam lixo e coloca a saúde dos moradores em risco. “Esse mato acumulado com sujeira é perigoso, tem rato, tem cobra, tem escorpião, mosquito da dengue e ficamos correndo risco de ter alguma coisa. Conseguimos cuidar de um, cuidar de todos não conseguimos”.

O TopMídiaNews entrou em contato com a prefeitura para saber quando deve ser realizada uma limpeza pelas ruas, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.