Cidades

24/12/2017 11:51

Paciente perde vaga no HR, mas consegue transferência para Santa Casa após denúncia

Paciente teve que aguardar até às 10 horas para ser transferida para o hospital

24/12/2017 às 11:51 | Atualizado Rodson Willyams
Imagem Ilustrativa. - Arquivo TopMidiaNews

Após sete horas de espera e perder uma vaga em hospital, Rosângela da Silva, 53 anos, conseguiu ser transferida da UPA Aero Rancho para a Santa Casa de Campo Grande. Inicialmente, a paciente seria encaminhada para o Hospital Regional, mas como não havia ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) disponíveis, ela perdeu a vaga.

Rosângela foi levada pelos familiares para a UPA do Aero Rancho por volta da 1h deste domingo (24). A paciente conseguiu uma pré-vaga no Hospital Regional, mas por conta da falta de ambulância do Samu não conseguiu a transferência. A família entrou em contato com o TopMídiaNews nesta manhã para denunciar o caso e, após reportagem, conseguiu encaminhamento para Santa Casa.

A paciente é diabética, perdeu parte da visão por conta da doença e apresenta um quadro de hipertensão e lesão crônica hepática. Ela aguardava a transferência desde às 3h de hoje e foi levada para a Santa Casa pelo Samu por volta das 10h.

Perda da vaga

Por conta da demora e sem uma hora definida, a assessoria explicou que a pré-vaga que a paciente tinha no Hospital Regional foi cancelada. ‘Foi feito o giro de leitos e o hospital alegou que estava com superlotação’, e com isso, redirecionou a paciente. A Sesau novamente fez uma busca e conseguiu um novo leito, desta vez, na Santa Casa.

Uma equipe do Samu já estava a caminho, por volta das 10 horas, para transferir a paciente para o hospital.

Falta de ambulâncias

A assessoria de imprensa da Sesau explicou que a indisponibilidade de ambulância durante a madrugada ocorreu devido ao grande número de acidentes e de chamados e que, por este motivo, não foi possível atendê-la. Disse ainda que não possui apenas ambulâncias intra-hospitalares, uma vez, que todas ficam à disposição de ocorrências.

Por fim, a assessoria informou que o Samu trabalha com um número determinado de ambulância, mas durante o tempo em que a paciente esteve na unidade, ela não teria ficado desamparada e teria recebido todo o atendimento necessário naquela unidade.