Campo Grande

11/12/2017 13:47

'Motolâncias' são entregues para agilizar atendimentos de saúde pelo Samu em Campo Grande

Até o fim do mês, o serviço irá funcionar de segunda a sexta-feira, de meio-dia às 18h

11/12/2017 às 13:47 | Atualizado PMCG
ABC do ABC/Reprodução

Desde a última segunda-feira (04), o Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Campo Grande passou a contar com reforço de duas motocicletas equipadas com kit de atendimento médico básico, as chamadas motolâncias. Mais ágeis e eficazes, as motolâncias garantem melhor tempo-resposta às ocorrências de urgência e otimizam o atendimento pré-hospitalar. Apesar terem entrado em operação na última semana, as motocicletas foram entregues oficialmente na manhã desta segunda-feira (11) em cerimônia realizada no pátio da Central de Regulação do SAMU.

Durante a solenidade, o secretário municipal de Saúde, Marcelo Luiz Brandão Vilela, lembrou que os veículos doados pelo Ministério da Saúde  em 2009, estavam parados há mais de quatro anos por entraves burocráticos  e, por iniciativa da atual gestão, o processo de habilitação do serviço foi retomado este ano, garantindo que os veículos pudessem ser utilizados e evitando a devolução dos mesmos.

Conforme  o secretário, através desta ferramenta, será possível diminuir o tempo resposta do atendimento, visando estabilizar clinicamente o paciente, além de isolar o local da ocorrência.

“Desta forma você garante a segurança do paciente e da equipe, até a chegada de uma Unidade de Suporte Básico ou Unidade de Suporte Avançado para transportá-lo para a unidade de destino”, ponderou.

As motolâncias são equipadas com desfibrilador externo automático para vítimas de parada cardiorrespiratória, material de oxigênoterapia, colar cervical e imobilização, entre outros materiais de primeiros socorros, as duas motolâncias reduzem o tempo de atendimento pela metade, passando de seis para até três minutos, dependendo do local da ocorrência.

Quando acionados, os motossocorristas sempre saem em dupla, em motolâncias distintas. Cada profissional carrega dentro do baú um tipo de material específico, para as ocorrências de casos clínicos ou com traumas.

Para fazer os atendimentos, os socorristas utilizam todos os equipamentos de proteção individual necessários, como capacete, luva, colete especial com sistema de airbags, joelheiras e protetor de tórax.

Durante os primeiros dias de atuação, o serviço fez 18 atendimentos, entre acidentes de trânsito, quedas,  e atendimentos clínicos.

Até o fim do mês, o serviço irá funcionar de segunda a sexta-feira, de  meio-dia às 18h. Por motivos de segurança, os profissionais não realizam atendimentos no período noturno ou em dias chuvosos.

A expectativa é de que a partir do próximo ano (2018), o horário de atendimento das motolâncias sejam ampliado com a habilitação de cinco novos condutores ao serviço.

Reestruturação

A supervisora médica do SAMU, Maithê Vendas Galhardo, ressalta que, no último ano, o serviço passou por reestruturações importantes: A Central de Regulação Médica de Urgência ganhou nova estrutura física e foi contemplada com equipamentos de informática, de telefonia e gravação de voz das chamadas, mantendo o controle e avaliação da qualidade do atendimento prestado.

Segundo a supervisora, além de prédio e equipamentos novos, a Coordenação Geral e sua Equipe de Supervisores criaram protocolos de serviços para todas as áreas de atendimento, visando um serviço de excelência, organizado, com capacidade de prestar um atendimento rápido e eficiente em nível de atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência.

SAMU Campo Grande

O SAMU atende durante as 24 horas do dia pelo telefone 192. A chamada é atendida por técnicos, na Central de Regulação, que identificam a emergência e transferem para o médico que classifica a urgência e encaminha o melhor recurso para o atendimento (podendo ser uma ambulância básica ou avançada, motolância ou uma orientação médica).

O SAMU de Campo Grande conta com um efetivo de 14 viaturas (veículos), sendo 3 de suporte avançado e 10 de suporte básico e 1 veículo de intervenção rápida (VIR), além das duas motolâncias. e recebe uma média de 36 mil chamadas por mês.