08/12/2017 13:16
Com 40 escorpiões capturados, família com bebê vive sob tensão e pede socorro ao CCZ
Um dos aracnídeos foi achado no cobertor de uma criança de quatro anos
A presença constante de escorpiões em uma residência na Vila Almeida tem tirado o sossego de uma família há cinco anos. De lá pra cá, são 40 aracnídeos encontrados, sendo um deles na coberta de uma criança de apenas 4 anos.
Apesar de ninguém ter sido picado até o momento, Herik Ortiz dos Santos, 35, conta que também tem um bebê de quatro meses, e nesse caso um acidente pode ser fatal.
''Se picar ela ou meu outro filho pequeno, geralmente é morte'', alerta.
A vida da família nunca mais foi a mesma. A casa passou por várias sessões de dedetização, que não resolveram o problema. Os bichos, segundo ele, aparecem dentro e fora da residência.
''No último mês foram 16 exemplares capturados. Tenho oito [escorpiões] guardados em casa. A gente tem que olhar todo o chão, os cantinhos da casa, o rack. Vivemos em alerta 24 horas'', desabafa o militar.
(Escorpiões estão em toda a parte da casa, diz morador - Foto: Repórter Top)
Nenhum canto da casa escapa da presença dos indesejáveis e perigosos aracnídeos. Já foram encontrados na sala, no armário de cozinha, banheiro e embaixo da pia.
A casa onde moram, na rua Américo Brasiliense, no grande Santo Amaro, já sofreu modificações como tapagem dos ralos, redes nos ralos das pias da cozinha e do banheiro. Mas, se persistir o problema, muitas outras terão de ser feitas.
''...no cano vamos colocar válvula de retorno, tapar buracos mínimos, trocar portas por janelas'', planejou Heric, que acrescentou que vai passar o mês inteiro fazendo reforma em casa.
(Casa onde há bebe e criança está infestada de escorpiões - Foto: Repórter Top)
Ajuda
Herik diz ter acionado o Centro de Controle de Zoonoses em Campo Grande. No entanto, o órgão pediu que ele aguarde 15 dias para fazer uma visita.
Até o momento, agentes do CCZ ainda não foram até a residência explicar o motivo de tantos escorpiões e promover o extermínio.
O morador diz que não é possível agendar visita no órgão. Ele teme que o dia que agentes forem até a casa e ele não estiver, uma nova visita demore ainda mais.
Caso o problema persista, o morador pensa até em vender a casa.