Polícia

há 7 anos

'Vida de filho de advogada morta em tragédia no trânsito é milagre', revela delegado

Criança tem 4 anos e, apesar da gravidade da colisão, sofreu apenas fratura na clavícula

02/11/2017 às 10:50 | Atualizado Thiago de Souza
Carolina morreu e filho de 4 anos teve fratura na clavícula - Repórter Top

''O neto de vocês é um milagre'', disse o delegado Enilton Zalla ao pais de Carolina Albuquerque Machado, 23 anos, morta em acidente de trânsito na madrugada desta quinta-feira (2). O carro VW Fox que ela dirigia foi atingido por uma caminhonete em alta velocidade, mas o menino sofreu 'apenas' uma fratura na clavícula.

Zalla, responsável pelo plantão na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, disse que a caminhonete dirigida por João Pedro da Silva Miranda Jorge, 24 anos, estaria em alta velocidade, já que o carro da vítima foi parar a 130 metros do local da colisão. 

''Não sei se a cadeirinha que ele estava era muito boa, se foi Deus, se foi um milagre foi muita sorte ele ter sobrevivido'', observou.

Testemunhas do acidente disseram que João Pedro estaria visivelmente embriagado. Ele estava acompanhado do irmão, mas fugiu do local do acidente. Ainda na madrugada, todas as redes sociais dele e da família aparentemente 'desapareceram'.

(Cadeirinha onde criança de 4 anos estava - Foto: Repórter Top)

O delegado conta que 30 minutos após o acidente, a equipe dele já estava na casa do pai do suspeito, mas não o encontrou. O pai e o irmão do suspeito foram até a delegacia e prestaram depoimento.

A mãe de Caroline estava extremamente abalada. O pai, Lázaro Machado não consegue entender o motivo de um motorista pegar o carro, beber e andar em alta velocidade.

(Carolina e o filho foram atingidos por caminhonete em frente a shopping - Foto: Repórter Top)

Colisão

Conforme o registro policial, uma Nissan Frontier, em alta velocidade, atingiu um Fox, na Avenida Paulo Coelho Machado, por volta de meia noite desta quinta-feira.

No Fox estavam a advogada Carolina Albuquerque e o filho, de apenas quatro anos. A criança estava presa à cadeirinha e por isso não sofreu ferimentos graves.

O carro da advogada foi parar a 130 metros do local da colisão, diz o delegado.