Polícia

01/09/2017 14:59

ACS denuncia ameaças contra militares que aderiram ao aquartelamento hoje

Policiais Militares e bombeiros lutam por reajuste salarial

01/09/2017 às 14:59 | Atualizado Airton Raes
Divulgação

O presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, denunciou que policiais militares e bombeiros estão sendo ameaçados pelo Poder Executivo de prisão e retaliações por adesão ao aquartelamento de 24 horas, que está sendo feito em protesto contra o reajuste salarial da categoria.  

“Informamos a população de Mato Groso do Sul que nossos policiais, que defendem o maior patrimônio desse Estado que é o povo, que aderiram ao movimento estão sendo ameaçados por parte doExecutivo de prisão, de responsabilização, de participar dessa mobilização. Policiais do interior já disseram que estão sofrendo ameaças e represálias por superiores para não participarem da mobilização”, denunciou Edmar.

O presidente da ACS afirmou que, mesmo com essa pressão por parte do Governo, a expectativa é que o aquartelamento atinja até 70% de adesão até o final do dia. “Se estamos mobilizando hoje, terão outras manifestações diferentes. Se estamos quartelados é porque o governador desse estado não cumpriu com a palavra que deu. Não gostaríamos de estar aqui. Tempo teve de sobra para negociação. Faz 90 dias que tentamos negociar. Estamos protestando contra o tratamento diferenciado e discriminado que deu aos Policias Civis, que receberam reajuste de 7%”, disse Edmar.