Polícia

31/08/2017 10:46

Investigados na Operação Antivírus prestam depoimento e deixam Gaeco em silêncio

Luiz Alberto prestou depoimento por 30 minutos no local e saiu acompanhado de seu advogado

31/08/2017 às 10:46 | Atualizado Dany Nascimento e Rodson Willyams
Rodson Willyams

Os depoimentos da Operação Antivírus começaram nesta quinta-feira (31). Luiz Alberto de Oliveira conversou com os investigadores durante 30 minutos na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), acompanhado de seu advogado, identificado apenas como Dartaian. Os dois chegaram no local por volta das 9h43 e o advogado confirmou apenas que seu cliente seria interrogado na operação. 

Ele é diretor administrativo do Detran-MS. Ao deixar a sede, o advogado se negou a responder as perguntas feitas pela imprensa, alegando que não pretende conceder detalhes dos esclarecimentos prestados durante a oitiva.

O advogado do investigado Claudinei Martins Rômulo esteve no Gaeco e negou a presença de seu cliente para oitiva, porém fontes internas confirmam que ele já estaria sendo ouvido pelos investigadores. Ele seria sócio da empresa DIGITHOBRASIL, hoje Digix. A empresa funcionava no mesmo escritório do então deputado estadual, Ary Rigo (PSDB), em Campo Grande.  A investigação do Gaeco também apontou que um dos sócios, Jonas Schimidt das Neves, era funcionário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Conforme o Gaeco, o ex-deputado Ary Rigo, preso na operação e solto através de um pedido de habeas corpus, será ouvido amanhã pelos investigadores.  A defesa utilizou como argumento a demora para seu cliente ser ouvido e o agendamento de uma cirurgia para o ex-deputado, que hoje tem 71 anos. Ele deve trocar as válvulas do coração, além de estar fora da vida pública há quase sete anos.