Polícia

28/07/2017 12:14

Após uma semana de buscas, paradeiro do corpo de Kauan ainda é um mistério

Mais uma vez os militares realizaram buscas onde o corpo do garoto teria sido jogado, mas nada foi encontrado

28/07/2017 às 12:14 | Atualizado Anna Gomes
André de Abreu

Após uma semana de buscas no córrego Anhanduí, em Campo Grande, nesta sexta-feira (28), mais uma vez  o Corpo de Bombeiros não conseguiu localizar o corpo do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que desapareceu há mais de um mês.

Os militares já percorreram mais de 20 quilômetros na intenção de encontrar vestígios que possam mostrar o paradeiro do garoto, que teria sido jogado no córrego depois de supostamente ter sido estuprado e morto por um professor de 38 anos.

Hoje, as buscas começaram por volta das 9h da manhã na Rua Ezequiel Ferreira Lima e foram suspensas por volta das 11h ponte da Avenida Campestre, no Aero Rancho. Ao todo, oito militares trabalharam na manhã de hoje à procura de Kauan.

Crime

A descoberta do que ocorreu com Kauan revoltou a população de Campo Grande. A princípio desaparecido desde o dia 25 de junho, a polícia elucidou parte do caso. O professor teria usado um adolescente de 14 anos para atrair a vítima até sua casa e estuprar o menino até a morte, no Cophavilla II. 

O suspeito nega o crime, mas o adolescente confirmou e a polícia encontrou vasto material pornográfico na casa dele, vestígios de sangue e também fotos com outras crianças, sendo que outras duas vítimas já teriam sido identificadas. Ainda segundo a polícia, o adolescente contou que Kauan desmaiou durante o abuso sexual. Em seguida, Deivid e ele teriam jogaram o corpo do menino, a princípio, no córrego Anhanduí.

Assim que a violência foi descoberta, a polícia e bombeiros fizeram buscas no local, na Avenida Ernesto Geisel até agora não encontraram o cadáver.