25/07/2017 15:10
Durante buscas, mãe de Kauan pede Justiça e afirma: 'o pedófilo é um monstro e um animal'
Muito emocionada, mãe de kauan esteve no local das buscas
Nesta terça-feira, 25 de julho, completa um mês do desaparecimento do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos. O Corpo de Bombeiros completam o quinto dia de buscas no córrego Anhanduí. A mãe Janete Andrades Soares suplicou por justiça e afirmou que ainda pretende enterrar o corpo de seu filho Kauan.
Conforme o Tenente Ivan Teixeira, será realizado um pente fino no córrego. Eles estão com auxilio de um bote e contam com cinco militares nas buscas. Vão realizar fazer varredura para ver se há algo preso em algum entulho. “Não há data para acabar as buscas. Pretendemos percorrer cerca de doze quilômetros de córrego”, disse o tenente. Os bombeiros conseguiram acesso ao córrego por uma chácara do Jardim Pênfigo, localizada na Rua Barnabé Onório da silva.
A mãe de Kauan, Janete Andrades Soares, visitou o loca de buscas e afirmou que tem esperança de enterrar o corpo de seu filho. Ela estava muito abalada e chorando muito. “O pedófilo é um monstro e um animal”, disse. Muito emocionada não quis mais dar depoimento.
A princípio desaparecido desde o dia 25 de junho, a polícia elucidou parte do caso. O vendedor de celular, Deivid Almeida, teria usado um adolescente de 14 anos para atrair a vítima até sua casa e estuprar o menino até a morte, no Cophavilla II.
O suspeito nega o crime, mas o adolescente confirmou e a polícia encontrou vasto material pornográfico na casa dele, vestígios de sangue e também fotos com outras crianças, sendo que outras duas vítimas já teriam sido identificadas. Ainda segundo a polícia, o adolescente contou que Kauan desmaiou durante o abuso sexual. Em seguida, Deivid e ele teriam jogaram o corpo do menino, a princípio, no Rio Anhanduí, região sul de Campo Grande.
Assim que a violência foi descoberta, a polícia e bombeiros fizeram buscas no local, na Avenida Ernesto Geisel, próximo a Avenida Campestre, mas até agora não encontraram o cadáver.