Polícia

25/07/2017 11:53

Justiça concede liberdade provisória, mas suspeito de matar Kauan continuará preso

Professor recebeu benefício apenas em um processo, por isso deverá continuar detido

25/07/2017 às 11:53 | Atualizado Rodson Willyams

O juiz de Direito, Roberto Ferreira Filho, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, decretou a liberdade provisória do professor de língua portuguesa Deivid de Almeida Lopes, apontado como suspeito de ter assassinado por asfixia, o menino Andrade Soares dos Santos, 9 anos. Apesar disso, conforme o delegado Paulo Sérgio Lauretto, que investiga o caso, ele continuará preso por causa de um segundo processo, que tramita em sigilo judicial.

"Concedo Liberdade Provisória sem fiança a DEIVID DE ALMEIDA LOPES, já qualificado nos autos, mediante a obrigação de comparecer a todos os atos do processo, sempre que chamado, não se ausentar da Comarca por mais de 8 dias e de não mudar de endereço sem prévia comunicação a este Juízo, e não se envolver em novo delito, sob pena de imposição de medidas cautelares, obrigações estas, naturalmente, que somente deverão ser cumpridas quando o flagrado, preso preventivamente por outro feito, estiver em liberdade", diz despacho do magistrado.

Diante disto, foi remessada a cópia da presente decisão que "serve de alvará de soltura e termo de compromisso de liberdade provisória, devendo o Sr. Oficial de Justiça coletar o atual endereço do investigado e certificar nos autos. Oportunamente, vencido o plantão judicial, encaminhe-se ao distribuidor para posterior remessa a uma das varas criminais residuais desta Comarca".

A reportagem entrou em contato com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, que está a frente do caso, e disse que há duas prisões preventivas envolvendo o professor, e que ainda assim, ele segue preso na sede da Derf.

A liberdade provisória está ligada na ação referente a pornografia encontrada na casa. A outra ação, referente a morte do menino, o processo está em sigilo.

*Matéria editada às 12h23 para acréscimo de informações.