19/07/2017 11:10
Após matar ex-vereador, caseiro inventou história de latrocínio para pedir 'ajuda'
Cena do crime chocou pela quantidade de sangue e número de facadas dadas em Silveira
A polícia identificou como Rivelino o caseiro suspeito de matar o ex-vereador Cristóvão Silveira e a mulher Fátima Silveira. O filho do caseiro, que teria ajudado no crime ainda não foi identificado, mas informações policiais apontam que ele teria pelo menos nove passagens na polícia. Ele foi preso por policiais do batalhão do Choque da PM em Anastácio.
De acordo com as informações apuradas no local do crime, a morte teria acontecido após uma discussão ouvida por vizinhos por volta das 14h. E segundo testemunhas, por volta das 16h Rivelino foi até um bar em um vilarejo próximo e pediu ajuda afirmando que teria sido roubado por sete homens. A história contada gerou desconfiança e a polícia foi chamada. Quando chegaram ao local, os dois corpos foram encontrados em um galpão, distantes um do outro.
Na casa sede havia algumas marcas de sangue e a porta estava arrombada. Já na casa do caseiro, o ambiente estava completamente bagunçado e com muito sangue em todos os cômodos, onde possivelmente teria sido cometido o crime.
Vizinhos contaram que o casal comprou a chácara há seis meses e além do caseiro, moravam no local a esposa dele que é cadeirante e uma adolescente de 13 anos que seria filha deles. As duas não foram encontradas.
Polícia não descarta nenhuma possibilidade
Após chegar na cena do crime, a polícia suspeitou de abuso sexual devido ao fato do corpo de Fátima ter sido encontrada seminua e levantou a possibilidade de que o corpo pode ter sido queimado para esconder o abuso.
De acordo com a polícia o ex-vereador levou inúmeras facadas, não sendo possível contar quantos golpes foram dados, numa demonstração de ódio excessivo dos autores. Há suspeitas que também tenha sido levada uma arma que seria do ex-parlamentar.
O crime aconteceu nesta terça-feira (18) em uma chácara na saída para Rochedo, onde Silveira estava com a esposa Fátima.