Política

04/07/2017 19:00

Antes de recesso, duas CPIs e projetos polêmicos movimentam Câmara de Campo Grande

Mais CPIs deverão dar continuidade aos trabalhos parlamentares, a dos Táxi e do IMPCG

04/07/2017 às 19:00 | Atualizado Rodson Willyams

Última semana dos vereadores antes do primeiro recesso de 2017 deve ser tumultuada na Câmara Municipal. Além da corrida pela aprovação de projetos que estão aptos para discussão e votação, existe o andamentos de duas CPIs, dos Táxi e do IMPCG.

Segundo o vereador João Rocha, do PSDB, presidente da Câmara Municipal, em relação aos projetos que tramitam na Casa de Leis, "nenhum projeto será aprovado no afogadilho". "O apoio legislativo está fazendo o levantamento dos projetos que estão prontos para serem votados. Até o momento, não sei dizer, quantos são", explicou.

Até o momento a administração municipal ainda não encaminhou projeto mais polêmico deste semestre para Casa de Leis, referente os enfermeiros e da referência 14; na prática, o que trata do reajuste salarial dos servidores. "Ainda não chegou nada, mas se precisar, podemos requerer uma sessão especial", informou Rocha.

Porém, vereadores ligados aos enfermeiros já manifestaram descontentamento com a proposta feita pelo prefeito Marquinhos Trad, do PSD, uma vez, que técnicos da enfermagem não foram atendidos. Uma reunião está programada com o titular da Sesau, médico Marcelo Vilela, para tentar resolver a questão.

IMPCG

Deve ser apresentada no próxima semana o relatório final sobre a CPI do IMPCG. O presidente da comissão, vereador Fritz, do PSD, disse ao TopMídiaNews que o relatório já está pronto. "Ele deve ser entregue na próxima semana ao plenário. Nós estamos dentro do prazo, porém, é um tema complexo que vai ter desdobramentos. Nós não podemos ser irresponsáveis, uma vez que isso envolve a vida dos servidores".

O caso foi levantado, uma vez, que o vereador Valdir Gomes, do PP, denunciou outro assunto do fechamento da farmácia do IMPCG. "Fecharam a farmácia que existia há 30 anos. As coisas no IMPCG estão um caos. Pedi à Comissão de Saúde para que interfira neste caso, uma vez, que a Comissão de Educação estava investigando, mas até agora não disseram nada. A gente pede informação e as coisas não andam".

Em resposta, Fritz informou que apesar de se não ser objeto de investigação da CPI. A farmácia do IPMCG esta de forma irregular, a unidade deveria estar vinculada a uma instituição gratuita e que também não teria Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), junto ao Ministério da Saúde.

"Cada unidade tem recurso que vem diretamente da fonte 10 e o recurso não poderia ser utilizado por uma unidade privada. Mas a secretária-adjunta está operalizando isso. Depende de um projeto que será encaminhado para o Conselho Municipal de Saúde que se aprovado, entra no programa orçamentário para o próximo ano", explicou.  E durante a palavra disse que o IMPCG não é SUS.

Táxi

O vereador Vinícius Siqueira, do DEM, solicitou à Câmara Municipal para que as empresas ligadas aos táxis fossem oficializadas. "Todas foram convocadas e devem vir aqui na próxima semana pela manhã. As empresas deverão vir aqui na segunda, na quarta e na sexta-feira, no plenarinho, para esclarecer alguns pontos". Segundo o parlamentar, 15 empresas foram convocadas.

Além disso, Siqueira disse que ao analisar os documentos, percebeu a fragilidade nas documentações. "Elas foram feitas de forma precária. Posso dizer que alguns estão em situações desconfortáveis", finalizou.

Os vereadores entram em recesso no plenário na próxima sexta-feira (14) e retornam dia 1° de agosto.