27/06/2017 11:44
Vereadores médicos defendem greve da categoria durante sessão da Câmara
Greve dos médicos foi assunto de pronunciamentos durante a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande
A greve dos médicos foi assunto de pronunciamentos durante a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande desta terça-feira, 27 de junho. Os parlamentares que são médicos saíram em defesa do movimento.
O presidente da Câmara, vereador João Rocha, destacou que, apesar do legislativo municipal não ter sido chamado para participar pelo poder executivo da renegociação com os médicos, espera que a prefeitura e o sindicato achem um ponto comum para não prejudicar a população.
O vereador Doutor Wilson Sami (PMDB) lembrou que é médico e trabalha há 28 anos em Unidades Báscias de Saúde (UBS) em Campo Grande. Ele pediu que a população apoie o movimento dos médicos. “A classe médica é a mais sofrida. A classe médica não pode contrariar a justiça, mas de certa forma não há outra maneira. Apoiem o movimento para que ele tenha êxito”, disse.
Sami destacou que o atendimento de urgência emergência para a população está mantido e que e rede municipal está operando com 30% do efetivo. “A questão da valorização de não só dos médicos, mas de tdos servidores da saúde, inclusive os enfermeiros, são promessas de campanha”, completou.
O vereador Doutor Loester (PMDB) também saiu em defesa dos médicos. “Saúde empe fica jogada aos cantos pela administração municipal. Durante a campanha é palco de demagogia por conta dos candidatos”, disse. O vereador Doutor Antonio Cruz (PSDB) disse que não pode deixar de prestar apoio a classe e solicitou que seja tomada uma providência.
O vereador Odilon de Oliveira (PDT) fez críticas à greve, lembrando que há uma ação judicial que declarou inconstitucional a greve dos médicos. “Quando há uma decisão judicial, não se discute, se cumpre. Os médicos tem direito de fazer greve, mas poderiam ter encontrado outros meios que não causassem prejuízos para a população”, afirmou.