Política

05/03/2017 15:32

Em guerra com Executivo, motoristas Uber participam de debate na Câmara

Os representantes devem discorrer sobre a importância do serviço na Capital

05/03/2017 às 15:32 | Atualizado Rodson Willyams
André de Abreu / Arquivo

O presidente da Associação dos Parceiros em Aplicativos de Transporte de Passageiros, Motoristas Profissionais Autônomos de Mato Grosso do Sul (Applic), Paulo Pinheiro, conhecido como Caju, deve falar sobre o transporte remunerado referente ao "Uber", na Câmara Municipal de Campo Grande, durante a sessão ordinária da próxima terça-feira (7). O serviço tem gerado polêmica na Capital.  

Além dele, a convite do vereador Vinicius Siqueira, do DEM, também deve usar a Palavra Livre, o presidente da Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbana (AMU), Wellington Dias da Silva, que também fará a defesa da utilização do aplicativo 'Uber', em Campo Grande. 

A guerra
Em fevereiro, o prefeito Marquinhos Trad, do PSD, fixou por meio de decreto, uma forma de regulamentar o serviço na Capital. O chefe do Executivo, afirma que os motoristas terão prazo de 180 dias para regularizar a situação e o número de condutores que trabalham no aplicativo deve ser limitado em 980, 490 a mais do que estava estipulado em decreto anterior.

Segundo Wellington Dias da Silva, presidente da AMU, a categoria está se mobilizando e recolhendo assinaturas para ingressar com um mandado de segurança contra o município. Ele destaca que são mais de 1 mil motoristas cadastrados na Uber e que as limitações prejudicam toda a população.

E para debater o assunto, mesmo de forma atrasada, a Câmara Municipal, convidou os representantes associados ao aplicativo Uber para a próxima semana. 

A máfia 
Paralelo à polêmica, há outra envolvendo o serviço de táxi na Capital. Há correntes que defendem a abertura de uma CPI na Casa de Leis para apurar possíveis irregularidades sobre a máfia dos alvarás referente aos taxistas.