O deputado Carlos Marun (PMDB/MS) foi indicado pelo partido, nessa segunda-feira (6), para presidir a comissão que vai discutir a proposta de reforma da previdência na Câmara dos Deputados. Tido como a principal proposta do Governo Temer, o projeto é  visto 'espinhoso' e tem como meta ser aprovado ainda este ano. 

A partir de sua criação, a comissão terá até 40 sessões para analisar o mérito da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que em seguida será encaminhada para votação no plenário da Câmara, em dois turnos.

Marun vai substituir Sérgio Sveiter, também do PMDB, que abriu mão da missão e deverá futuramente presidir a comissão que vai discutir o pacto federativo. Um acordo entre os partidos prevê que o relator da comissão seja o deputado Arthur Oliveira (PPS/BA). 

O deputado sul-mato-grossense é conhecido por ser bom articulador e fiel escudeiro do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, preso na Operação Lava Jato. Na  mais recente polêmica, Marun foi visitar o deputado cassado em Curitiba (PR) utilizando dinheiro da cota parlamentar, ou seja, público. O peemedebista prometeu ressarcir os cofres da Câmara dos Deputados. 

''A reforma da Presidência é necessária por que a situação econômica do país está muito complicada e este setor só acumula deficit”, justificou o parlamentar ao defender a proposta. 

Proposta

Entre os principais pontos da reforma da previdência, planejada pelo presidente Michel Temer (PMDB), estão a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria; aposentadoria integral somente após 49 anos de contribuição e prazo mínimo de contribuição para o INSS de 25 anos.