Famosa por pedir transparência e cobrar empenho em diversas causas de Mato Grosso do Sul, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS), até o momento, não divulgou a movimentação financeira referente ao segundo semestre de 2016. Há 30 dias do início de 2017, membros da entidade não sabem o valor que a Instituição movimentou no final de 2016, em Mato Grosso do Sul.

Conforme o balancete referente ao primeiro semestre de 2016, a Instituição movimentou R$ 7.410.591,99  de receita. Em despesas, a entidade afirma que o valor chega a R$ 4.006.699,83. O total de valores repassados soma a R$ 2.129.014,99. Por fim, no final do primeiro semestre, a Instituição, informa que teve superávit nas contas, de R$ 1.274.877,17.

Acostumada a pedir transparências em investigações realizadas em Mato Grosso do Sul, a Instituição esteve envolvida em recentemente em polêmica, envolvendo a morte do empresário Adriano Correia do Nascimento, de 33 anos, morto a tiros pelo policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Su Moon, de 46 anos.

Nesta ocasião, a entidade contestou a liberdade provisória dada pelo magistrado em que manteve o policial solto, mesmo após ter confessado o crime. A OAB chegou a denunciar o caso no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e acabou rechaçada pela atitude, por diversos magistrados do Estado, entre eles, o ex-deputado federal e advogado Fábio Trad.

Em entrevista ao TopMídiaNews, o presidente da OAB-MS, Mansour Elias Karmouche, chegou a declarar que a instituição não iria se calar, que iria para a 'briga'.

Outra polêmica, foi em relação a lista sêxtupla referente ao Quinto Constitucional, em que o caso iniciou em 2016, mas só foi terminar neste ano, e parou nas mãos do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, João Maria Lós.  

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da OAB, para saber se há informação de quando o balancete será divulgado, e informou que o balanço referente a 2016, está sendo finalizado, e que só deve ser publicado em março de 2017.