17/01/2017 17:00
Volta às aulas no interior vira impasse e Governo não quer adiar para março
Rose Modesto diz vai negociar com os prefeitos, mas por enquanto não há mudanças
A governadora de Mato Grosso do Sul em exercício, Rose Modesto (PSDB), disse que o Governo do Estado está disposto a negociar, mas que não recebeu ainda um pedido oficial das prefeituras de MS para adiar o início das aulas no interior por conta da falta de recursos para custear o transporte escolar. O pedido de adiamento março não é bem visto pelo Governo do Estado.
''Nossa programação de início das aulas é dia 6 de fevereiro para as atividades pedagógicas e dia 13 para o retorno às aulas'', garantiu Rose. Porém, ela disse que pode sentar com os prefeitos e discutir uma alternativa. ''O governo nunca abriu mão do diálogo, de dialogar'', completou a governadora em exercício durante evento na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), na tarde desta segunda-feira (16).
Mais cedo, no mesmo evento, o chefe da Casa Civil, Sérgio De Paula (PSDB), apresentou ao novo presidente da Assomasul, Pedro Caravina (PSDB), duas opções de retorno às aulas. A primeira, que é a programação oficial da Secretaria de Educação, e a outra possibilidade é a volta dos professores no dia 13 de fevereiro e retorno dos alunos no dia 21.
''Agora os prefeitos tem de nos dar um retorno para fazermos a programação'', disse o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula.
Sem recursos
Os prefeitos do interior do Estado reclamam da falta de recursos para custear o serviço de transporte escolar e pedem que as aulas comecem somente dia 1º de março. Pela programação oficial do Governo, as atividades pedagógicas retornam no dia 6 de fevereiro e as aulas no dia 13.
No ano letivo de 2016, as aulas tiveram de ser adiadas por conta das condições de pontes e estradas afetadas por fortes chuvas que caíram desde o final de 2015. Segundo alguns prefeitos, os estragos causados na chuva do ano retrasado ainda prejudicam a locomoção dos estudantes da rede estadual. Os chefes do poder executivo no interior dizem ainda que precisariam economizar com o dinheiro pago aos professores convocados, por isso a melhor data seria mesmo no começo de março.