Interior

24/10/2016 12:01

Técnicos administrativos da UFGD entram em greve nesta segunda-feira

Apenas 30% do serviço administrativo da instituição vai funcionar

24/10/2016 às 12:01 | Atualizado Redação
Divulgação

Os técnicos-administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) entram em greve a partir desta segunda-feira (24). O reitor em exercício, Márcio Eduardo de Barros, conversou com o Comando de Greve e o coordenador geral do Sintef, Cleiton Rodrigues, para saber como os setores da Universidade vão funcionar.

De acordo com o comando de greve, apenas 30% do serviço administrativo da instituição vai funcionar, com escala de revezamento partindo de cada setor, incluindo Pró-Reitorias, Órgãos Administrativos, Órgãos Suplementares e Unidades Acadêmicas.

A orientação da Reitoria, em conformidade com o STF (Supremo Tribunal Federal), é de que os servidores com cargos de direção e funções gratificadas fiquem de fora da greve.

Os servidores que estiverem trabalhando assinarão a folha de frequência normalmente e os demais deverão assinalar os períodos como "em greve". A Reitoria vai orientar, via Progesp, a maneira correta de preencher o Registro Mensal de Ocorrência (RMO).

A cada nova configuração, nos cenários local e nacional, serão realizadas novas reuniões entre administração e categoria.

Para o reitor em exercício, a decisão da greve pela categoria neste momento pode prejudicar licitações, pagamentos e andamento de obras por conta dos recursos de 2016 que devem ser utilizados até dezembro. "Tal preocupação deriva da previsão de que o montante orçamentário de 2017 será baseado no valor utilizado no exercício atual". O vice-reitor ressaltou que não é contra a greve dos técnicos e reafirmou sua preocupação com a PEC 241 e os impactos na educação .

Cleiton Rodrigues, coordenador do Sintef, destacou que é importante que não haja represálias aos técnicos administrativos que aderirem à greve, destacando que a reivindicação da categoria é contra os anos de sucateamento que a Universidade pode sofrer, além do descumprimento do Acordo de Greve firmado em 2015.