Lava Jato

26/09/2016 09:50

Operação Omertà: agentes federais apreendem notebook e documentos em Campo Grande

Por enquanto, não há informação sobre a condução coercitiva em Campo Grande

26/09/2016 às 09:50 | Atualizado Rodson Willyams e Anna Gomes
Geovanni Gomes

A Polícia Federal realiza, nesta segunda-feira (26), a Operação Omertà, referente a 35ª fase de Operação Lava Jato, em cumpre diversos mandatos de prisão em todo país. Em Campo Grande, os agentes federais cumprem um mandado de condução coercitiva e mais um de busca e apreensão.

Os policiais chegaram por volta das 9h30 na sede da PF na Capital, com um notebook e várias pastas. Segundo a assessoria de imprensa, até o momento, não há informação sobre a identificação da pessoa, ou se a mesma já estaria na dentro da sede da Polícia Federal.

Operação

Além de Mato Grosso do Sul, os 45 mandatos judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária e 15 de condução coercitiva,  são cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal.

No total, 180 Policiais Federais e Auditores Fiscais em sete estados e o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, seu ex-secretário da Casa Civil Juscelino Antônio Dourado e Branislav Kontic, que atuou como assessor na campanha de Palocci em 2006 estão entre os presos.

Um dos primeiros a ser preso, Palocci foi ministro da Casa Civil no governo da petista Dilma Rousseff e ministro da Fazenda no governo Lula.  De acordo com o Globo, a prisão do ex-ministro foi um pedido da PF, acatado pela Justiça. Os policiais também cumprem mandados na casa e no escritório do ex-ministro.

As suspeitas sobre o envolvimento de Palocci surgiram com a delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que alegou em 2010, que Alberto Youssef, que está preso na PF em Curitiba, lhe pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha presidencial da ex-presidente Dilma Rousseff. O pedido teria sido feito por encomenda de Palocci.