há 8 anos
Parlamentares negam notificação em operação do Gaeco
Somente Paulo Pedra confirmou que pode ser notificado como testemunha
Após o procurador da Câmara Municipal, André Scaff ter mandado de prisão decretado e estar na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o restante nega ter sido notificato. Outras 22 pessoas incluindo vereadores, estariam sendo notificadas na manhã desta terça-feira (20).
Entre os prováveis notificados, a reportagem entrou em contado com o ex-vereador cassado, Paulo Pedra, que confirmou que pode ser notificado, mas que aguarda a presença do agentes do Gaeco que ainda não o procuraram.
"Eu não fui notificado até o momento, mas acredito que devo ser notificado mais tarde. Acredito que isso tem ligação com a Operação Coffee Break, e eu figuro como testemunhas. Então, assim que for notificado e se preciso for, irei até ao Gaeco", afirmou Pedra.
A reportagem também entrou em contato com assessoria de imprensa do vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Flávio César, do PSDB, sobre a possível notificação. Porém, segundo a assessoria de imprensa, informou que o vereador está em reunião e que o parlamentar até o momento não teria sido notificado.
Outro parlamentar seria o 1º secretário da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto, o Carlão, do PSB. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa, que afirmou que até o momento, o parlamentar não foi notificado sobre qualquer tipo de investigação.
Gaeco
De acordo com assessoria de imprensa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), os agentes deflagraram na manhã de hoje, a segunda fase da Operação Midas, com a finalidade de cumprir dois mandados de prisão preventiva, quatro mandados de busca e apreensão, sendo três em Campo Grande e um em uma propriedade rural no município de Nioaque, além de 22 notificações para comparecimento para prestar depoimento.
Segundo informações divulgada pelo Ministério Público Estadual, a Operação Midas teve sua primeira fase deflagrada em maio deste ano e seu objetivo é a apuração da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade documental.
A nota é assinada pela atual coordenadora do Gaeco, Cristiane Mourão.