Política

01/09/2016 12:05

'Foi um ato extremamente constrangedor', dispara Bernal sobre impeachment de Dilma

Prefeito defendeu nova eleições e não posse de Temer

01/09/2016 às 12:05 | Atualizado Rodson Willyams
Geovanni Gomes / Arquivo

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, do PP, afirmou durante agenda pública realizada no final da manhã desta quinta-feira (1º) setembro, no bairro Coophavilla II, em Campo Grande, que não concorda impeachment aprovado ontem (31) de Dilma Rousseff (PT)..

Para Bernal, o ato contra a ex-presidente da República, Dilma Rousseff foi 'extremamente constrangedor' para o país. "O tempo vai dizer sobre esse desrespeito sobre os 54 milhões de eleitores, se valeu a pena ou não. Acho que merecia uma eleição com o apoio popular, mas o tempo há de dizer o que aconteceu".

Segundo Bernal, "Campo Grande segue em frente apesar do acontecido e o objetivo agora é manter uma boa relação institucional".   

Impeachment

O Senado Federal aprovou por ampla maioria o impeachment da presidente da República Dilma Rousseff. A votação em plenário, realizada no início da tarde desta quarta-feira (31), após uma semana de sessões do julgamento final, teve 61 votos a favor da saída da petista do Poder e apenas 20 contra.

Com o impeachment confirmado, Dilma deixou por definitivo a presidência da República e encerra um período de 13 anos em que o Partido dos Trabalhadores ficou no Poder Executivo. A petista, conseguiu que seus aliados revertessem a perda de seus direitos políticos por oito anos, o que a tornaria inelegível a qualquer cargo público, por 42 votos contrários a 36 favoráveis.

A decisão leva o vice da petista, Michel Temer, a assumir por definitivo o comando do Palácio do Planalto até o fim do mandato para o qual sua chapa foi eleita dois anos atrás, em 2018.