Polícia

22/08/2016 11:01

Presa na Operação Pecúnia, Andreia Olarte divide cela com ladra de bancos

A ex-primeira-dama está detida na sede do Garras e solicita transferência para o presídio feminino

22/08/2016 às 11:01 | Atualizado Dany Nascimento
Geovanni Gomes

Completando uma semana 'atrás das grades', o casal Olarte não tem prazo para deixar a cadeia, já que a prisão temporária foi convertida em preventiva pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

O advogado de defesa do casal, João Carlos Veiga, afirmou ao TopMídiaNews que o pedido de transferência da ex-primeira-dama para o presídio feminino foi negado e Andreia continua dividindo cela com uma assaltante, que atuava com uma quadrilha que roubava bancos.

"Entramos com o pedido ontem e o plantonista negou. Hoje vamos entrar com novo pedido de transferência para o presídio feminino porque ela está dividindo cela com outra mulher, que foi presa junto com uma quadrilha de assaltantes. Vamos fazer o pedido para o Bonassini, que está cuidando do caso", explica a defesa.

Segundo o advogado, Andreia pode dividir cela com outra mulher, desde que a outra detenta possua curso superior, assim como a esposa de Gilmar Olarte. "No pedido vamos alegar que ela pode dividir a cela desde que a outra pessoa seja graduada também e a mulher que está lá não tem formação de curso superior".

A defesa alega que Andreia passou mal duas vezes em consequência de uma gastrite nervosa e deve fazer um exame de endoscopia nesta segunda-feira (22). De acordo com João Carlos, dois pedidos de prisão domiciliar  foram negados pela Justiça para a ex-primeira-dama.

Diante da situação, o advogado garante que vai recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) solicitando a soltura tanto de Gilmar, quanto de Andreia. "Nós vamos entrar com pedido de Habeas Corpus para que eles deixem a prisão. Vamos alegar que eles já foram ouvidos, todos os documentos que a polícia desejava ter já foram recolhidos, eles não têm como interferir na investigação, então vamos solicitar que sejam soltos".

Caso seja negado o pedido de Habeas Corpus, a defesa afirma que entrará com novo pedido de prisão domiciliar.