Política

19/08/2016 15:06

Azambuja não vê problemas em dividir palanque com Puccinelli durante campanha

PMDB anunciou apoio às candidaturas municipais do PSDB em Mato Grosso do Sul

19/08/2016 às 15:06 | Atualizado Amanda Amaral e Airton Raes

As eleições 2016 em Mato Grosso do Sul devem juntar o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o atual, Reinaldo Azambuja (PSDB), em cima de um palanque. No encerramento do 3º Encontro do Pacto Interestadual de Segurança Pública, Azambuja disse ver a aproximação com naturalidade e que não prevê problemas relacionados a isso durante a campanha.

Isso porque, após recuar na disputa pelo comando da prefeitura, o PMDB oficializou nesta semana apoio à vice-governadora Rose Modesto, do PSDB. “Não vejo problema nenhum para pedir votos, políticas dos municípios é muito singular, cada um tem um jeito e não vejo problema nenhum em demonstrar esse apoio”, disse o governador.

Pela primeira vez em 31 anos, o PMDB não terá candidato para concorrer à prefeitura de Campo Grande. O cenário se consolidou quando o ex-governador André Puccinelli disse que não seria o “salvador da pátria” e assim a legenda decidiu lançar apenas uma chapa pura com cerca de 30 candidatos a vereador.

Encontro

O 3º Encontro do Pacto Interestadual de Segurança Pública, que está sendo realizado nesta sexta-feira (19), em Bonito, representantes do governo sul-mato-grossense assinaram acordo de cooperação mútua em segurança pública com os estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amazônia, Minas Gerais, Maranhão e Bahia, além do Distrito Federal.

Sem a presença do ministro de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, e do secretário Nacional de Segurança Pública, Celso Periole, autoridades esperadas para o evento, os membros das sete unidades federativas e a Capital Federal ressaltaram que a integração deve facilitar a repressão ao crime em todo o país.

Brasil Central

Criado em setembro de 2015, o Fórum de Governadores Brasil Central reúne chefes do Executivo dos estados do Centro-Oeste (MS, MT, GO e Distrito Federal), além de Tocantins e Rondônia. Segundo a assessoria do Governo do Estado, ele foi “formado para compartilhar soluções e desenvolver ações conjuntas, reduzindo custos na solução de problemas e elevando a competitividade regional”.