Política

25/09/2015 09:48

PSDB é contra o CPMF, afirma Reinaldo Azambuja

25/09/2015 às 09:48 | Atualizado Izabela Sanchez e Dany Nascimento
O governador, ao lado da Secretária Rose Modesto (foto: Dany Nascimento)

O governador Reinaldo Azambuja, que participa das ações do dia “D” na Fundação do Trabalho (Funtrab), criticou os novos encargos tributários do governo federal. Azambuja afirmou que a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) vai afetar a população de modo geral.

O imposto, que pretende cobrar alíquota de 0,2% sobre as movimentações financeiras de pessoas físicas e empresas, enfrenta resistência no PSDB.  O governador esteve em reunião com o partido na capital paulista durante essa semana, e afirmou “que os governadores estão buscando o equilíbrio fiscal”.

“2016 tem uma precisão de déficit por conta da economia. O correto é gastar com o que é arrecadado. Estou me esforçando para reduzir despesas”, declarou ele. O governador, ainda assim, enviou à Assembleia um pacote tributário que enfrenta pouca resistência pela maioria dos deputados, mas que irá atingir toda a população de Mato Grosso do Sul. O pacote faz alterações do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), ITCD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) e IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores).

O ICMS vai sofrer alterações em alíquotas de produtos consumidos por toda a população, como bebidas alcoólicas, que irá subir de 25% para 27% e refrigerantes e cosméticos, de 17% para 20%.

O governador, no entanto, critica o governo federal. “É preciso mostrar a diminuição de cargos e contratos, e esse não é o momento pra cobrar CPMF.  Iremos nos posicionar contra”, defende Azambuja.