13/11/2013 19:30
Ex-gestores de saúde do município participam de oitiva na CPI da Saúde
CPI da Saúde
Será realizada amanhã (14), mais uma oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), da Assembléia Legislativa, a partir das 14 horas, no plenário Deputado Júlio Maia. Foram convocados para prestar esclarecimentos, a ex-presidente da Comissão de Licitações da Prefeitura Municipal, Mara Iza Arteman, a chefe de divisão de Convênios do Fundo Nacional de Saúde, Raquel Bambokian e a ex-coordenadora do Grupo Gestor do Projeto de Desenvolvimento e Implantação do Sistema de Gestão Integrada da Saúde, Maria Cristina Abrão Nachif.
De acordo com o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde em MS, a convocação das três pessoas foi definida pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito devido à necessidade de confrontar informações e depoimentos relacionados ao processo licitatório do contrato do Gisa. “Precisamos esclarecer algumas dúvidas que surgiram durante a análise da documentação relacionada a esse sistema que custou quase R$ 10 milhões para os cofres públicos”, destacou.
O Gisa foi contratado em 2008 pela Prefeitura Municipal para marcar consultas nos postos de saúde por telefone, agilizar consultas e exames, além de informatizar toda a rede pública de saúde na Capital. Orçado em quase R$ 10 milhões, o sistema deveria ter sido concluído em um ano, entretanto, até dezembro de 2012, 95,4% da implantação física tinha sido realizada e 96% do projeto foi pago, o equivalente a R$ 9,8 milhões.
O sistema de Gerenciamento de Informações em Saúde possui 12 módulos, mas apenas quatro deles estariam funcionando, inclusive de forma precária. Naim Alfredo Beydoun, responsável pela empresa que implantou o Gisa, foi ouvido pela CPI da Saúde e declarou na ocasião que o sistema já está todo implantado e que precisaria de apenas alguns ajustes para operar com capacidade total.
Já a atual administração garante que a rede da Prefeitura Municipal não suporta a capacidade do software. O ex-secretário Leandro Mazina declarou aos deputados, quando foi ouvido pela CPI, que o sistema está praticamente implantado.
Fonte: Assessoria de Imprensa