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Homem que teve pênis cortado revela drama para reconstrução do membro

Gilberto Oliveira contou que vem enfrentando imprevistos no processo para reconstruir o pênis amputado pela esposa em dezembro de 2023

02/04/2025 às 20:07 | Atualizado 02/04/2025 às 18:41 Metrópoles, parceiro do TopMídiaNews
Reprodução / Arquivo pessoal

Gilberto Nogueira de Oliveira, conhecido como Tony, de 40 anos, alegou que vem enfrentando imprevistos no processo de reconstituição do próprio pênis nas últimas semanas. Gilberto teve o membro amputado pela esposa em dezembro de 2023, após a mulher descobrir uma traição com a sobrinha de 15 anos.

Em entrevista ao Metrópoles, Tony contou que uma emissora, via um programa de televisão, estava lhe ajudando com consultas médicas que faziam parte do processo de reconstruir o pênis. Segundo ele, o processo “estava todo encaminhado”, com a realização de exames e consultas preliminares, porém o projeto do veículo de comunicação foi descontinuado e, com isso, o procedimento médico está paralisado.

“O médico [que conduzia as consultas] me falou que por enquanto está parado [a cirurgia de reimplante], porque no caso, eles [emissora] que iriam pagar a questão do hospital”, explicou Gilberto.

Ainda de acordo com o homem, além da ajuda na cirurgia, a mesma empresa de comunicação havia prometido contribuir com o casamento entre o homem e a mulher, Daiane dos Santos Faria, presa desde a ocasião dos fatos. Ela foi condenada a 4 anos e oito meses de prisão.

“Nesses últimos 15 dias aconteceu tanta coisa. Fico chateado, mas não desanimo”.

As notícias ruins não pararam para Gilberto. Nos últimos dias, Daiane foi reprovada no exame criminológico, procedimento realizado por um profissional da saúde mental do presídio para analisar se o detento é capaz de voltar ao convívio em sociedade.

Em entrevista ao Metrópoles, Gilberto afirmou que a esposa já esperava a reprovação, visto que a profissional que a analisou “não foi com a cara dela”. “Ela já percebeu que as perguntas que a psicóloga fazia para ela iria, de certa forma, prejudicar”.

Como foi o crime

O resultado do último exame foi discutido pelo casal na última visita que o homem fez a companheira no último domingo (30/3).

Por conta do parecer negativo, não será permitido que a Daiane evolua a pena para o regime semiaberto, algo esperado pela defesa da detenta nos próximos meses. De acordo com Gilberto a negativa não incomoda muito a Daiane.

A mulher teria ouvido de amigas de cela que no regime semiaberto ela seria obrigada a conviver com mais pessoas em um local diferente da penitenciária em que está, na cidade de Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.

No pavilhão atual, o homem diz que a companheira já está adaptada, trabalhando e com uma boa relação com detentas do convívio diário. Gilberto também revelou à reportagem que Daiane prefere “sair direto”.

“Embora o semiaberto seja um progresso da pena, ela falou que prefere sair direito. Nem que ela tivesse que ficar, por exemplo, mais dois, três meses e já sair direto. Ela falou que ela não tem tanta pressa de ir pro semiaberto”, revelou Gilberto.