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Polícia

há 6 dias

Alvos do Gaeco, empresários são presos novamente em Campo Grande

Eles estavam sendo monitorados por tornozeleira eletrônica, contudo, tiveram a liberdade revogada e ficarão presos preventivamente

22/03/2025 às 15:33 | Atualizado 22/03/2025 às 15:32 Vinicius Costa
Gaeco deflagrou operação em fevereiro deste ano - Berlim Caldeirão/Divulgação/MPMS

Alvos de uma operação Malebolge, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), os empresários Mauro Mayer da Silva, de 37 anos, e Izolito Amador Campgna Junior, de 48 anos, que estavam em liberdade e com tornozeleira eletrônica, foram novamente presos em Campo Grande.

A reportagem soube que durante a sexta-feira (21), investigadores do GOI (Grupo de Operações e Investigações) cumpriram dois mandados de prisão preventiva no Jardim Aeroporto.

O mandado foi expedido pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, durante a própria sexta-feira.

Ainda conforme apurado pela reportagem, ambos estavam em liberdade, mas durante a quinta-feira, houve a decisão por parte dos desembargadores de revogar a liminar concedida via um habeas corpus.

Mauro é dono da Zellitec Comércio e Serviços, enquanto Izolito é dono da I.a. Campagna Junior & Cia LTDA;

Malebolge

A Operação do Gaeco se chama ‘’Malebolge’’ e mira quadrilha em Rochedo e Água Clara, que direcionava licitações para empresas envolvidas. Os editais eram moldados por meio de simulação de competição legítima, em contratos que ultrapassam R$ 10 milhões. 

Ainda segundo o MPE-MS, o esquema envolvia também o pagamento de propina aos agentes públicos que atestavam falsamente o recebimento de produtos e de serviços, como ainda aceleravam os trâmites administrativos necessários aos pagamentos de notas fiscais decorrentes de contratos firmados entre os empresários e o poder público.

Muitas dos elementos obtidos na investigação vieram de outra operação, a Turn Off, compartilhadas por outro grupamento do MP, que é o Gecoc.