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Bancada bolsonarista fala em 'evento de arrepiar' no RJ; petistas debocham de 'ato vazio'
Manifestação pedia anistia aos que invadiram sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023

A manifestação pedindo anistia aos invasores das sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023, na manhã deste domingo (16), se tornou um palco de narrativas entre deputados bolsonaristas e petistas de MS. Para uns, o ato foi lotado, para outros, ''fraquinho''.
Marcos Pollon (PL) esteve no Rio, mas não consta discurso no carro de som. Em momentos anteriores ele defendeu anistia àqueles que considera ''presos políticos''.
Rodolfo Nogueira também esteve na Praia de Copacabana. Em cima do trio elétrico, estendeu uma faixa de tamanho médio escrito ''Anistia já''. Ele postou vídeos dos discursos, sobretudo de Jair Bolsonaro e diz que as falas ''foram de arrepiar''.
Luiz Ovando (Progressistas) participou da manifestação feita na Afonso Pena, em Campo Grande.
''Não podemos aceitar condenações arbitrárias e coletivas! O ordenamento jurídico do Brasil precisa ser restabelecido'', exclamou o médico e deputado federal no Instagram. Rafael Tavares não foi ao Rio, mas postou mensagens e fotos do evento para pedir anistia aos manifestantes presos.
Deboche
Jean Ferreira, passou ao lado da manifestação na Capital. Ele filmou trechos e debochou da pouca quantidade de pessoas no local.
''Essa fraqueza deles só prova que eles estão sem força alguma para pedir anistia''.
Camila Jara, deputada federal pelo PT, seguiu no mesmo tom e ironizou o ato que ocorreu nos Altos da Afonso Pena. Vander Loubet se resumiu a postar uma foto do Brasil e, no lugar da escrita ‘’Ordem e Progresso’’, foi colocada a mensagem ''sem anistia''.
Vereadora Luiza ribeiro, do mesmo partido, entendeu que os manifestantes pretendem usar do poder político para livrar os amiguinhos que ela chamou de ''riquinhos''.
''Nada disso! Sem anistia e sem perdão!'', escreveu a parlamentar, também no Instagram. Ela e Camila fizeram diversos outros posts, mas não citaram a condenação de um professor da UFMS por estuprar uma aluna, em 2016.
O espaço está aberto para manifestações dos citados.
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