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Política

há 22 horas

Bolsonaro já pode ser preso após STF aceitar denúncia da PGR?

Nesta quinta-feira (13/3), Alexandre de Moraes liberou denúncia da PGR contra Bolsonaro para 1ª turma do STF votar se aceita ou não

13/03/2025 às 22:13 | Atualizado 13/03/2025 às 22:11 Metrópoles, parceiro do TopMídiaNews
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes liberou, nesta quinta-feira (13/3), para julgamento a denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra Jair Bolsonaro no âmbito do inquérito do golpe.

Caberá agora ao ministro Cristiano Zanin marcar a data do julgamento na Primeira Turma da Corte, da qual o magistrado é o atual presidente. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro se tornará oficialmente réu.

Há ainda, entretanto, um longo caminho até que Bolsonaro comece a cumprir uma possível pena de restrição de liberdade, caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Se Bolsonaro virar réu, a fase seguinte consiste na produção de provas. Nessa etapa, o STF pode, por exemplo, ouvir testemunhas e interrogar os réus. Após a conclusão, caberá a Alexandre de Moraes apresentar seu veredito.

Moraes quer julgar Bolsonaro na 1ª Turma do STF

Após o fim da produção de Provas, o relatório de Moraes será apreciado pela Primeira Turma do Supremo, composta pelos ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux, além do próprio Moraes e de Zanin.

A defesa de Bolsonaro, porém, defende que ação seja analisada pelo plenário do STF, o que já foi negado pelo atual presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso.

Mesmo após concluído o julgamento do ex-presidente, os advogados do ex-mandatário ainda poderão apresentar diversos recursos à Corte, como embargos de declaração.

Somente após todos os recursos de Bolsonaro serem esgotados é que o ex-presidente, caso considerado culpado, poderá começar a cumprir a pena determinada pelo STF.

Em se tratando de uma liderança política como Bolsonaro, a própria prisão será um momento delicado e que certamente exigirá negociação, assim como ocorreu com Lula em abril de 2018.