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há 1 dia

Aumento salarial da prefeita é apenas reposição da inflação, diz sindicato

De acordo com a nota, a medida não visa beneficiar a prefeita, mas corrigir a defasagem salarial dos servidores que estão sem reajuste há mais de 14 anos

24/01/2025 às 12:14 | Atualizado 24/01/2025 às 13:34 Dayane Medina
André de Abreu - arquivo

Em meio à polêmica sobre o aumento salarial da prefeita Adriane Lopes (PP), sindicatos que representam os servidores municipais de Campo Grande emitiram nota esclarecendo que não se trata de um aumento para a chefe do Executivo, mas sim reposição salarial para os funcionários efetivos.

De acordo com a nota, assinada por dois sindicatos de auditores fiscais e pelo sindicato dos odontologistas - Sindafir, Sindafis e Sioms -, a medida não visa beneficiar a prefeita, mas corrigir a defasagem salarial dos servidores que estão sem reajuste há mais de 14 anos.

Esse reajuste, afirmam, é diretamente vinculado ao salário da prefeita, que não recebe aumento desde o início do mandato. Portanto, o que a Câmara dos Vereadores fez foi aprovar a reposição salarial para esses trabalhadores, que vêm tendo seus salários corroídos pela inflação durante anos.

Segundo os sindicatos, o projeto de lei que aprovou a reposição salarial seguiu todos os trâmites legais, incluindo a análise de constitucionalidade e o estudo de impacto financeiro elaborado pela Secretaria de Gestão da Prefeitura. O parecer técnico aponta que o impacto da medida será de apenas 0,1% do orçamento municipal anual, evidenciando que a reposição é financeiramente viável para a cidade.

Além disso, os representantes dos servidores lembram que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2024 já havia incluído a previsão de reposição salarial para 2025, o que foi ratificado na LOA (Lei Orçamentária Anual) aprovada em dezembro de 2024.