Campo Grande

há 5 horas

Estudante acidentado se revolta com liberdade de motorista bêbado: 'continuo todo quebrado'

Motociclista teve fratura na mão e fez cirurgia de emergência após ser atingido por veículo na contramão no José Abrão

22/01/2025 às 11:00 | Atualizado 22/01/2025 às 13:44 Dayane Medina
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O estudante de 28 anos, atingido por um motorista bêbado, na contramão, na noite de quinta-feira (16), em grave acidente, no Conjunto José Abrão, se revoltou ao saber que o autor, foi liberado três dias após ser preso, em Campo Grande.

O rapaz que passa por uma cirurgia na mão, nesta quarta-feira (22), foi atingido pelo homem alcoolizado, na contramão, na Avenida Euler de Azevedo.

De acordo com relato do rapaz ao TopMídiaNews, ele estava em uma motocicleta, sentido centro - bairro, a poucas quadras de casa, quando o veículo Eco Sport veio na contramão, desviou de outro veículo e jogou o carro em cima dele.

"Eu não vi nada, ele apareceu muito rápido e me jogou. Tive um ferimento gravíssimo na mão e quase perdi o dedo indicador", detalha o rapaz.

Assim que causou o acidente, o autor fugiu do local, mas foi perseguido por testemunhas que o encontraram alguns metros do local já dormindo no veículo.

"Acionaram o socorro e foram atrás dele e trouxeram ele na garupa de uma moto", lembra o estudante.

Enquanto estava com a mão toda machucada e com os dedos quebrados e corpo ralado, caído no chão, a vítima ouviu do autor que ele era policial e que pagaria os danos causados.

"Imprudente, eu todo quebrado e ele fala isso. Policial, bêbado e armado ainda", acrescenta o rapaz.

Levado para a Santa Casa, o motociclista passou pela primeira cirurgia na mão ainda na noite do acidente, mas devido aos estragos nos ossos precisa de novos procedimentos.

"Eu fui levado dali, mas ele ficou, chegou a polícia, a mulher do outro carro que quase foi atingida ficou para testemunhar. Foi realizado boletim de ocorrência, o cara preso em flagrante, mas três dias depois estava na rua e eu aqui, continuo quebrado", desabafa.

A revolta da vítima é saber que o motorista não permaneceu preso e não recebeu nenhuma punição pelo ocorrido.

"Eu podia ter morrido, quase perdi meu dedo, estou todo machucado, vou fazer mais uma cirurgia e ele se quer ficou preso", lamenta.

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