Polícia

há 8 horas

Amigos saem em defesa de morto em confronto com o Choque no Caiobá: 'jack não'

Apesar das várias passagens por outros crimes, pessoas próximas dizem que ele não era nenhum estuprador, apesar de ter duas passagens na polícia

10/01/2025 às 11:00 | Atualizado 10/01/2025 às 14:07 Vinicius Costa
Bodinho Negão morreu em confronto com o Choque - Redes Sociais

Amigos rejeitaram a acusação de que Ronaldo da Silva Ferreira Junior, de 30 anos, morto em confronto com o Batalhão de Choque, tinha passagens por estupro e poderia ser considerado um "jack" — termo usado nas redes sociais para identificar um estuprador.

Segundo os amigos, a vida de "Bodinho Negão", como era conhecido, já havia tomado outro rumo em relação aos crimes cometidos no passado. Eles argumentaram que ele não era estuprador, apesar do histórico criminal divulgado pela polícia.

Após o caso ser amplamente noticiado, incluindo as passagens criminais de Ronaldo — que incluíam dois registros de estupro, sequestro e cárcere privado, cinco roubos e uma tentativa, tráfico de drogas, ameaça, associação criminosa e 10 registros relacionados à Lei Maria da Penha (violência doméstica) —, amigos usaram as redes sociais para defendê-lo.

"Ele poderia ser tudo, menos 'jack'. Inventaram demais. Não estou justificando as outras coisas que ele já fez, mas 'jack' jamais. Sou tia do filho dele. Infelizmente, ele escolheu essa vida errada. Não o defendo, pois sei que ele já aprontou demais e ainda estava aprontando. Mas 'jack', não", afirmou uma mulher.

Outra mulher reforçou a defesa, destacando que, embora ele tivesse um passado problemático, não era estuprador. "E realmente estuprador ele nunca foi. Tinha seus erros, mas isso não. Que Deus possa confortar os nossos corações."

O confronto

O confronto ocorreu durante um patrulhamento na região. A equipe policial avistou uma briga de casal em via pública.

De acordo com o relato, a vítima tentava se desvencilhar quando Ronaldo sacou uma pistola e apontou para a mulher.

Diante da ameaça, os policiais atiraram contra Ronaldo, que, mesmo ferido, conseguiu entrar em casa e trancar o portão.

A equipe forçou a entrada, e o homem foi encaminhado ao Hospital Regional, onde recebeu atendimento médico e foi levado ao centro cirúrgico. Por volta de 12h, o Batalhão de Choque confirmou o óbito.