há 10 horas
Valdir Gomes e Sandro Benites 'cruzam dedinhos' por cargo na gestão Adriane Lopes
Ex-secretário de Saúde é 1º suplente do Progressistas
Os vereadores não reeleitos, Valdir Gomes e Sandro Benites, ambos do Progressistas, aguardam ansiosamente um sinal verde da prefeita Adriane Lopes, mesmo partido, para assumirem cargos no Executivo, em 2025.
''A prefeita Adriane me mandou esperar'', respondeu Gomes ao ser questionado sobre o que faria a partir do término do mandato em 31 de dezembro.
Ele enfatizou que é quase certeza de ocupar algo no primeiro ou segundo escalão e destaca. ''Ah, tem que ser no primeiro né''.
Gomes observou que teve expressiva votação, mas que seu partido não alcançou o quociente.
''Saio de cabeça erguida'', garantiu o carnavalesco conceituado e professor aposentado da REME.
Sandro
O ex-secretário de Saúde e primeiro suplente de vereador no Progressistas, Sandro Benites vive quase a mesma expectativa. Ele acredita em duas possibilidades: que um colega de partido eleito seja alçado à condição de secretário e ele ocupe uma vaga na Câmara ou que ele seja nomeado pela prefeita. Nos bastidores corre a informação que ele ocupe o IMPCG e não a cadeira da Saúde, como fez até o início deste ano.
Antes da entrevista, o presidente da Câmara, Carlão Comunitário (PSB) já tinha discursado no plenário e chegou a dar como certo o retorno de Sandro à Casa de Leis logo na volta do recesso parlamentar.
''Não deve passar disso'', comentou Carlão depois de ressaltar a atuação de Benites na Câmara e na Secretaria Municipal de Saúde.
''A gente faz parte de um time... fazemos políticas em grupo... qualquer um dos desafios a gente vai viver intensamente'', refletiu o vereador de saída do mandato.
Sigilo
A prefeita Adriane Lopes tem colocado sigilo nas negociações para alocar aliados da campanha. No segundo turno das eleições, ela contou com apoio de dezenas de políticos e lideranças políticas.
Outro vereador que deixa a Casa, Tiago Vargas, do mesmo partido, garante que não conversou com Adriane sobre cargos. Ele observou que não tem impedimento legal e que seu problema é a proibição de disputar cargos eletivos até 2028, em razão da expulsão do quadro da Polícia Civil.