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há 2 semanas

Pet shop onde cachorra morreu enforcada por coleira fecha as portas

Segundo família, um funcionário teria deixado o animal encoleirado sobre uma bancada. Dona do estabelecimento lamentou a morte trágica

10/12/2024 às 15:51 | Atualizado 10/12/2024 às 16:02 Metrópoles, parceiro do TopMídiaNews
Reprodução/Metrópoles

O pet shop onde uma cadela morreu enforcada em Planaltina de Goiás (GO), no Entorno do Distrito Federal, fechou as portas temporariamente na segunda-feira (9/12). Após a morte da cachorrinha, o local foi vandalizado. Pela redes sociais, a dona do estabelecimento lamentou o ocorrido.

“Eu sinto muito pelo ocorrido e, mais uma vez, deixo claro que sei da culpa e da responsabilidade que carrego como dona e proprietária do local. Já ofereci e agora ofereço em público o meu apoio à família. Sei que nada que eu possa falar aqui vai trazê-la de volta, mas o que eu puder fazer para amenizar essa dor, farei”, afirmou a proprietária do My Pet – Pet Shop e Veterinária, Mayara Braga.

Em 3 de dezembro, a autônoma Angélica Fernandes, 41 anos, deixou a cadela Hasha no pet shop. A tutora diz que o animal tomaria um banho de rotina e, quando foi buscá-la, encontrou-a morta, enforcada pela própria coleira.

Uma amiga da tutora gravou um vídeo no pet shop horas após o ocorrido. Na imagem, ela questiona o fato de o estabelecimento estar funcionando mesmo depois de uma morte. Um funcionário, então, relativiza o caso. “Acontece”, diz o colaborador.

Ao Metrópoles, Angélica relatou a dinâmica do caso. “Por volta de 9h40, levei a Hasha [a cadela] para tomar banho. Duas horas depois, a proprietária me enviou mensagem afirmando que os funcionários sairiam para o almoço, mas que ela mesma estaria lá e que poderíamos buscar nossa cachorrinha.”

Um dos filhos de Angélica, então, foi buscar o pet da família. “Quando ele chegou ao local, encontrou nossa cachorrinha pendurada pela coleira, já morta”, relembra. “Deixaram ela em cima de uma bancada, presa à coleira. Ela deve ter se apavorado, porque não costuma ficar sozinha, e tentado pular”, afirma.

Para a tutora, o funcionário que aparece na imagem seria o culpado pela morte do animal por tê-lo deixado amarrado em cima de uma bancada. “Foi irresponsabilidade dele, sem dúvidas”. A dona do pet shop também tem responsabilidade, na visão de Angélica.

“Ela sabe do risco que um bichinho corre ao ficar sozinho e deveria, pelo menos, ter orientado o funcionário a colocar nossa cachorrinha no chão”, acredita a dona.

A família era cliente do pet shop há mais de um ano. “Tínhamos o costume de levar a Hasha para tomar banho lá. Da última vez, até fiz uma reclamação porque ela não veio cheirosinha, e a dona me respondeu que chamaria a atenção dos funcionários”, relembra. “A rotatividade da equipe lá é grande, e esse colaborador que estava no ocorrido trabalhava lá há menos tempo”, comenta Angélica.

A família registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Planaltina de Goiás, que deve investigar o caso. Angélica também promete levar o caso à Justiça.

“Não estou publicizando este caso querendo incitar ódio e nem violência. Eu só quero justiça. Nós perdemos o nosso amorzinho, ela era muito importante para nossa família. Isso tem que ser divulgado para que não ocorra com outras pessoas. Quem tem seu bichinho vai entender.”