há 2 semanas
'Alegres, meigas e esforçadas', declaram amigos em homenagem a Kamilly e Marcela
Elas e outras 16 pessoas seguiam em um micro-ônibus para Camapuã quando foram atingidas por uma carreta
As mortes de Kamilly Camargo e Marcela Andressa, atletas que seguiam em micro-ônibus atingido por carreta na BR-163, chocaram amigos, familiares e moradores de Camapuã, cidade a 141 quilômetros de Campo Grande, na noite deste domingo (8). Elas e outras 16 pessoas seguiam no veículo de volta para a cidade após terem participado de um torneio de futsal em São Gabriel do Oeste.
Pelas redes sociais, amigos se despediram das duas jogadoras. Muitos declararam que a cidade inteira está de luto devido à perda.
Marcela foi muito lembrada pelo sorriso e alegria. Em postagem, uma amiga lembrou de momentos que passou junto a ela. "Marcela, nunca vou esquecer do seu sorriso e de todas às vezes que nós se encontrávamos na vila. A saudade será eterna, minha amiga", declarou.
Kamilly, de 17 anos, era a novata do time. A adolescente foi lembrada como uma menina meiga, esforçada, cheia de vida e com muita vontade de vencer. "Kamilly foi ex-trombonista. Era uma menina meiga, esforçada, cheia de vida e com muita vontade de vencer. Que Deus possa confortar da família e amigos", escreveu um conhecido.
Uma atleta que devia ter embarcado juntos das meninas para São Gabriel, aproveitou as redes sociais para agradecer a Deus por ter sido "livrada" da tragédia. "Estava tudo combinado, ajeitamos tudo, nosso jogo foi colocado para o terceiro jogo para dar tempo de eu chegar, pois eu estava em Chapadão da Sul e chegaria em Camapuã às 8h, onde as meninas estariam me esperamos para irmos, mas eu perdi a hora. Aliás, foi Deus que me fez dormir mais para me livrar dessa tragédia", conta.
Durante testemunho ela também se solidarizou com as famílias de Kamilly e Marcela. "Perdi duas amigas queridas, companheiras do futebol nessa tragédia e quando falo que Deus se fez presente é porque era para eu estar naquele ônibus. Agradeci muito a Deus por ter me livrado, por eu não ter acordado a tempo de chegar em Camapuã para ir junto com elas", escreveu.
"Foi na estrada ainda que eu recebi a notícia do acidente. Chorei, gritei e agradeci muito a Deus, pois talvez eu poderia ser mais uma delas que Deus levou para junto dele. Para as famílias das meninas, só posso dizer que eu sinto muito e que Deus nos conforte", finalizou.