Durante a inauguração da fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, o CEO da Suzano, Beto Abreu, destacou a importância da capacitação de mão de obra como um dos principais desafios enfrentados pela empresa em Mato Grosso do Sul.

Segundo ele, a fábrica emprega diretamente 3 mil pessoas e gerou 10 mil empregos durante sua construção, além de movimentar a economia local de forma significativa.

“Esse é um processo dinâmico, então com certeza, mensalmente, nós vamos ter vagas sendo abertas. O desafio aqui é capacitar a mão de obra. ”, afirmou o CEO.

Abreu afirma que Mato Grosso do Sul apresenta um dos menores índices de desemprego do Brasil, de apenas 3,5%. Apesar do cenário de quase pleno emprego, ele ressaltou que a empresa precisa garantir a formação adequada dos trabalhadores para atender às demandas do complexo industrial e florestal.

Durante coletiva, Beto Abreu também destacou os investimentos feitos em parceria com o governo estadual e municipal para preparar Ribas do Rio Pardo, cidade com cerca de 20 mil habitantes, para receber o empreendimento.

Entre as iniciativas, ele informa que a Suzano contribuiu para a construção de mais de mil casas, um hospital, uma delegacia de polícia, um posto da Polícia Rodoviária Federal e centros de treinamento.

"Um programa desenhado a quatro mãos com o Estado, com o governador, com seus secretários para construir escolas, centros de treinamento, a delegacia de polícia. [...] Então, oferecer saúde, habitação, segurança e mobilidade urbana para os funcionários e para a população foi fundamental para que o projeto pudesse ser desenvolvido", explicou Abreu.

Além disso, foram implementadas escolas e centros de capacitação para garantir que os trabalhadores pudessem ser preparados para atuar em um empreendimento de alta complexidade e tecnologia, como a nova fábrica.

Sustentabilidade

O CEO afirmou ainda que a fábrica representa uma combinação perfeita entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. A unidade opera em um modelo de economia circular, utilizando energia autossuficiente gerada pelo próprio processo de produção, além de insumos fabricados localmente.

“Essa é uma fábrica totalmente sustentável, do ponto de vista de economia circular. Nós produzimos a nossa energia, todos os insumos são fabricados aqui, então é uma fábrica que não consome, digamos assim, recursos naturais. Ela usa o próprio plantio que absorve carbono para fazer a sua produção de celulose e gerar sua energia” declarou Abreu.