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Beto Pereira vê riscos e é contra novo acordo com a CCR MSVia na BR-163
Parlamentar aponta redução de investimentos e aumento de tarifa
Deputado federal Beto Pereira (PSDB) é contra nova proposta para repactuar contrato com a CCRMS Via, que administra a BR-163, em MS. O parlamentar vê riscos ao usuário.
Segundo a divulgação do parlamentar, a rodovia foi concedida em 2013 e enfrenta uma série de descumprimentos contratuais, o que gerou necessidade de novo pacto. No entanto, a nova proposta prejudica os usuários da rodovia.
''O termo de repactuação elaborado pelo TCU é muito prejudicial àqueles que são usuários da rodovia. Não prevê investimento", lamentou Beto. Ele reforçou a preocupação em relação à falta de melhorias estruturais necessárias para garantir a segurança no trânsito.
Ainda segundo divulgado pelo deputado, foi destacado que, no trecho do macroanel, na Capital, não haverá novo traçado, o que poderia resultar em um aumento nos acidentes e no congestionamento.
''Isso é muito ruim porque vamos conviver com acidentes e trânsito intenso. E durante todo o trecho, não vemos da parte da concessionária uma obrigação de duplicação da rodovia''.
O novo acordo, aprovado pelo plenário do TCU, em dia 13 de novembro, estende o contrato de concessão em 29 anos, totalizando um acréscimo de dez anos ao prazo original. Além disso, altera as tarifas de pedágio, com um aumento significativo nos valores cobrados aos motoristas.
A tarifa de pista simples, que atualmente é de R$ 7,52 a cada 100 km, subirá para R$ 10,06 no segundo ano e poderá chegar a R$ 15,13 no quarto ano.
As mudanças na proposta também alteraram os investimentos em vias marginais e contornos em pista dupla. Enquanto o contrato original previa a construção de 35,3 km de vias marginais, esse número caiu para 22,99 km. Os contornos que antes seriam em 19,4 km em pista dupla agora devem ser reduzidos a apenas 6,19 km.
Foi dito também que as reduções nos investimentos geram descontentamento entre os usuários da rodovia e Beto defende a necessidade de uma duplicação completa da estrada, ressaltando que a cobrança de pedágio nunca foi interrompida. “Somos contrários aos termos elaborados pelo TCU”, afirmou o deputado.
O espaço está aberto para manifestação da concessionária.