Campo Grande

há 6 horas

Idosa com fêmur quebrado luta por vaga de cirurgia em hospitais em Campo Grande e Dourados

Moradora de Rio Brilhante, idosa está há uma semana à espera de transferência

16/11/2024 às 13:30 | Atualizado 16/11/2024 às 15:07 Claudemir Candido
Idosa com fêmur quebrado luta por vaga de cirurgia em hospitais em Campo Grande e Dourados - Arquivo Pessoal

Com o fêmur quebrado há uma semana, Maria Antônia Barbosa de Jesus, de 69 anos, luta contra a dor da espera de uma vaga de transferência hospitalar para uma das unidades públicas de Campo Grande ou Dourados. Moradora do Bairro João Zardo, em Rio Brilhante, a idosa fraturou o osso ao cair no banheiro de casa durante o banho.

David Luan, de 32 anos, neto da paciente, conta que a avó estava tomando banho quando a queda ocorreu. Além disso, segundo ele, a avó está sendo bem cuidada pela equipe médica do hospital de Rio Brilhante, mas a luta agora é por uma vaga de transferência. 

"O hospital já fez diversos pedidos de transferência desde o dia da internação dela, mas todos foram negados pelos hospitais de Campo Grande e Dourados, o que faz com que fiquemos mais preocupados com a saúde dela. Ela já havia feito uma cirurgia há muito tempo, mas nada nunca deu problema", relata.

O neto ainda relata sobre o medo de que a demora para a transferência resulte em algo pior, como uma infecção hospitalar. 

"Nossa preocupação, enquanto família, é que a demora pela transferência resulte em alguma infecção hospitalar. Por mais que ela esteja sendo bem cuidada pela equipe médica em Rio Brilhante, ainda assim existe o risco de contrair qualquer infecção, fazendo com que o caso dela piore", conta. 

Segundo David, a resposta dos hospitais de Campo Grande e Dourados é de que as unidades estão lotadas e não comportam um novo paciente e, por isso, a avó precisa aguardar uma nova abertura de vaga para cirurgia, mesmo o caso dela sendo de urgência. 

Relacionadas as vagas de transferência de pacientes para as duas cidades, o TopMídiaNews tentou entrar com contato com as secretarias de saúde para entender a situação e obter uma nota de retorno em relação à lotação das unidades, mas até o momento não foi possível o retorno. 

O espaço fica aberto para a manifestação de qualquer uma das partes.